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Blockchain

Isso é o que explica a alta de 430% do Ethereum neste ano.

Com uma cotação de $780 no início do ano o Ethereum viu uma alta de 430%, ajudando a segunda maior Criptomoeda a quebrar seu recorde histórico atingido no final de 2017. Co-fundador da Bitcoin Magazine, Vitalik Buterin propôs em 2013 agregar uma série de funcionalidades para além de dinheiro, à rede blockchain, que serve de […]

Com uma cotação de $780 no início do ano o Ethereum viu uma alta de 430%, ajudando a segunda maior Criptomoeda a quebrar seu recorde histórico atingido no final de 2017.

Co-fundador da Bitcoin Magazine, Vitalik Buterin propôs em 2013 agregar uma série de funcionalidades para além de dinheiro, à rede blockchain, que serve de base ao Bitcoin.

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Tendo sido voto vencido na proposta, Buterin acabou por fundar uma plataforma alternativa, lançada em janeiro de 2014, e com início operacional em julho de 2015, o Ethereum.

Desde o princípio a rede que sustenta o ETH busca se firmar como uma base para agregar a blockchain aos ativos reais, permitindo a criação de smart contracts e a operacionalização da chamada “DeFi”, ou “Finanças Descentralizadas”.

Em termos absolutos, a proposta pode ser considerada bem-sucedida, afinal, o ETH é hoje base de inúmeros projetos, além de agregar membros desenvolvedores como CME, Toyota, Samsung, Microsoft e outras inúmeras Instituições acadêmicas, financeiras e de tecnologia dentro da chamada “Ethereum Alliance”, lançada em 2017.

A despeito das discussões sobre o quão centralizada é uma cripto cujo desenvolvimento está a cargo de uma fundação centralizada, o ETH continua atraindo investidores institucionais, o que por sua vez ajuda a explicar também as altas recentes, ou ao menos é o que aponta Ki Young Ju, CEO da Crypto Quant’s.

A entrada dos chamados institucionais entretanto, não se dá apenas no desenvolvimento do projeto.

Ki aponta uma discrepância no prêmio, ou valor pago a mais, pelo ETH na Coinbase, a maior exchange dos EUA.

Via de regra, investidores Institucionais, como fundos ou bancos de investimento, tendem a utilizar a maior exchange local para realizar transações, tendo em visto a necessidade de liquidez (facilidade de comprar e vender o ativo), necessária para somas mais elevadas.

O prêmio pago na Coinbase, portanto serve de indicativo de que, de fato, há uma procura elevada na exchange.

As razões da procura porém são distintas da tese que sustenta o investimento em Bitcoin, a de um ouro digital, cuja escassez se contrapõe a política monetária que tem ganhado força em meio a pandemia.

No caso do Ethereum, a sua aplicabilidade em soluções utilizando blockchain tem crescido consideravelmente.

O movimento crescente das Finanças Descentralizadas utilizando blockchain, ocorre essencialmente na rede Ethereum.

Trata-se de um setor que saltou de $700 milhões em dezembro de 2019 para $13 bilhões em dezembro de 2020, e que se espera atingir $40 bilhões em 2021.

Em termos de valor de mercado, as criptos DeFi valem hoje algo como $128 bilhões, uma quantia superior ao valor dos principais bancos brasileiros.

Também neste ano o fenômeno das NFTs tem chamado a atenção. Seja por questões surrealistas como memes vendidos como “únicos” por meio de tokens não fungiveis, ou pela adoção por empresas como a NBA, que agora permite aos torcedores comprarem lances das partidas certificados por meio das NFTs, em uma espécie de “cartões high-tech”.

Assim como as DeFi, as NFTs se utilizam em boa parte da estrutura da rede Ethereum.

Os usos contínuos da rede levaram a um aumento expressivo da necessidade de uso do próprio token ETH. Estima-se que a utilização da rede movimenta hoje cerca de 23% dos ETHs. O problema? Só há 12% dos tokens nas exchanges.

A inversão, como você pode conferir nos gráficos da Glassnode, ocorreu em dezembro de 2020.

A quantidade de carteiras ativas mantendo Ethereums também cresceu, atingindo 60 milhões de usuários com alguma posição em ETH.

O ETH está sendo atacado por memes neste exato momento

Neste momento de 2021 você provavelmente já sabe o que é um Dogecoin, uma Criptomoeda meme abraçada por Elon Musk, e cujo preço subiu módicos 17000%. O que você talvez ainda não conheça é o seu “concorrente”, o Shiba, um outro cachorro (aquele mesmo do filme “Sempre ao seu lado”, com Richard Gere).

O Shiba Inu é, em essência, uma tentativa de replicar o sucesso da Dogecoin como meme, fazendo assim dos seus investidores iniciais multimilionários.

Como o Shiba, que subiu 35000% em um mês (e cuja oferta de 1 quadrilhão de moedas garante um preço ainda irrisório em dólar), existem outros tantos “memes”, como o ELON, Kishu, Shih, CoShi, e qualquer outras 4 ou 5 letras imitando uma palavra japonesa que você consiga imaginar.

O problema disso tudo, como lembra Larry Cermak, editor do The Block, é que as transações destes cripto ativos acabam custando caro a rede Ethereum, onde são desenvolvidos.

As taxas de transação na rede atingiram um novo recorde, com um custo médio de $51, bastante acima dos $20 de fevereiro.

As taxas variam de acordo com a velocidade de transação escolhida, que varia entre 15s a 10min para execução de um contrato na rede.

Em contexto, durante o último all time high, o custo médio de transação na rede foi de $5.7

Em suma, o número crescente de “use cases” acaba por criar um paradoxo, afinal, eleva o custo de transação. O problema, é claro, ocorre quando a maior parte dos usos se dá por criações de retorno econômico nulo e externalidades negativas elevadas. Justamente o que está ocorrendo aqui.

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