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Economia

Inflação americana é a mais alta desde 2008

O Departamento de Trabalho Americano informou que o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,8% em abril deste ano, a alta foi 4 vezes maior do que o esperado e alimentou o temor sobre o aumento da inflação nos EUA. O Índice de Preços ao Consumidor nos EUA subiu 4,2% em relação a abril […]

O Departamento de Trabalho Americano informou que o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,8% em abril deste ano, a alta foi 4 vezes maior do que o esperado e alimentou o temor sobre o aumento da inflação nos EUA.

O Índice de Preços ao Consumidor nos EUA subiu 4,2% em relação a abril do ano passado, essa foi a maior alteração desde setembro de 2008, quando o índice alcançou os 4,9%. A alta instigou a economia mundial que amanheceu em baixa com temor que o aperto monetário possa ocorrer mais rapidamente que o esperado. 

O temor sob inflação se dá em um cenário onde 3 grandes pacotes de estímulos foram estabelecidos em meio a pandemia, como forma de fomentar o consumo dos americanos e alimentar o mercado, buscando minimizar os impactos da crise e gerar empregos. 

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Ao todo, com Joe Biden na Casa Branca foram lançados aproximadamente $6 trilhões em pacotes econômicos, esse valor é 5 vezes maior do que o pacote de socorro que Barack Obama lançou após a crise de 2008. Apelidado de “New Deal” da modernidade, a decisão revela o quão o governo americano não está preocupado  com o risco da inflação.

Os pacotes fiscais dos americanos serviram como exemplo para os demais governos adotarem uma política de estímulo ao consumo como forma de combater a crise. Com taxas de juros artificialmente baixas, os governos de países em desenvolvimento tentaram recriar em menor escala políticas expansionistas. 

No Brasil, a taxa SELIC atingiu 2%, o mínimo histórico, a narrativa do BC era que  a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado”. Munidos de uma forte influência keynesiana, os governos esperam desempenhar um papel essencial na recuperação econômica pós-pandemia. 

Mesmo sob uma ótica keynesiana, que minimiza a eventualidade de uma inflação fora de controle perante a impressão e emissão de dinheiro na economia, ainda é presente a ideia de que a emissão em grande quantidade pode causar aumento dos preços. 

No mérito atual, o aumento do índice da CPI Americana pode se dar em conta do notável aumento das commodities. Instituições financeiras de renome, como o JP Morgan, já anunciaram um novo ciclo de commodities se aproximando. Como a CPI é um índice que abrange vários produtos que se relacionam com commodities, a alta acaba influenciando no índice. 

Embora haja temores no mercado financeiro e na população sob a inflação, o presidente do FED, Jerome Powell, disse que a pressão de aumento dos preços, decorrente da recuperação dos gastos e diminuição da oferta, terá apenas um impacto “transitório” na inflação. Segundo ele, a inflação está sob controle e a pressão causada pelos aumentos de índices inflacionários não fará com que o FED aumente os juros mais cedo que o planejado. 


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