A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (37). Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que preside a CPI, apresentou um requerimento convocando nomes para depor tanto como consultores, quanto como investigados.
Desse modo, a Comissão, que busca investigar pirâmides financeiras envolvendo criptoativos, já nomeou investigados como Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, sócio da GAS; Rodrigo Marques dos Santos, CEO e fundador da Atlas Quantum; Emilia Campos, ex-diretora da Atlas, e Antonio Inácio da Silva Neto, sócio da Braiscompany.
Portanto, todos citados acima foram citados por suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas. O deputado também trouxe especialistas para colaborar com informações sobre o mercado. Entre eles, Courtnay Guimarães, apontado como presidente do Brazilian Blockchain Council do ITS/SP e doutorando em Ciência da Computação.
Além disso, nomes como Mauricio Tovar Gutiérrez: Cofundador da Tropykus.com; Monica Taher: ex-diretora de tecnologia e inovação de negócios da InvestSV, no governo de El Salvador, e André Franco: Head de Research da Mercado Bitcoin.
Nomes citados na CPI das Criptomoedas
Entre as empresas já chamadas estão Coinbase, MB (Mercado Bitcoin), Foxbit, Bitpreço, Bitso, Novadax, Mynt, Nox e Digitra. Por fim, representantes das empresas Zro Bank, Parfin, Cloudwalk. Ao todo, nesta terça-feira, os membros da CPI colocaram 38 requerimentos na pauta da sessão.
Além dos presidentes, especialistas como Cláudio Rabin, editor-chefe do Portal do Bitcoin, Tiago Nigro, conhecido como “Primo Rico”, e anteriormente Bernardo Srur, presidente da Associação Brasileira de Criptoativos (ABCripto), também foram nomeados.
Ao Blocktrends, Rabin comenta que tem dúvidas em relação ao comparecimento dos investigados. Nesse sentido, em sua opinião, “é bastante improvável que apareçam”. “Teriam que lidar com os questionamentos e com os credores enfurecidos”, avalia.
No que se refere a sua participação, o editor-chefe diz que irá relembrar do trabalho do Portal do Bitcoin, que “desde 2019 cobre casos de pirâmides financeiras, dos casos nos quais nada aconteceu”, além de trazer informações sobre o estado do ‘mercado’ de esquemas hoje em dia.
Em nota enviada ao BlockTrends, a ABCripto diz que é “natural a entrada do Congresso mas discussões sobre o setor. A ABCripto está absolutamente à disposição para contribuir com o combate às fraudes financeiras de qualquer natureza”.
A convocação para depor na condição de testemunha também incluiu Guilherme Haddad Nazar, diretor-geral da corretora Binance no Brasil. O deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO/AL) fez o pedido, citando o executivo Guilherme Haddad Nazar, sobrinho do atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A convocação de Nazar é obrigatória, ao contrário dos demais.
Em nota, a Binance diz que: “Considerando que golpistas operam em diversas exchanges simultaneamente, a Binance é a exchange que mais tem ajudado autoridades nas investigações e vítimas a recuperarem seu dinheiro, oferecendo constante e imediato suporte às agências e autoridades de aplicação da lei”.
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