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Economia

Como Mark Zuckerberg perdeu $76 bilhões em um ano

O aumento da concorrência e a insistência no metaverso tem feito a fortuna de Mark Zuckerberg evaporar.

Foi em 4 de fevereiro de 2004 que um estudante da universidade de Harvard lançou aquela que se tornaria a rede social mais acessada do planeta, o “The Facebook”.

Envolto em polêmicas desde o princípio, o Facebook se tornou um “viral”, hoje responsável por conectar 40% da população global, ou 2,93 bilhões de usuários.

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Na prática, rede social de Mark Zuckerberg se tornou uma arena gigante de debates e discussões, o que por sua vez se tornaria por anos um calcanhar de aquiles para a empresa. 

Tamanho poder de determinar o que as pessoas veem no seu feed e concentrar a atenção das pessoas online fez do Facebook uma gigante em um setor que movimenta US$566 bilhões ao redor do mundo, a publicidade on-line.

A empresa de Zuckerberg atingiu em 28 de junho de 2021, um valor de mercado de US$1 trilhão.

Em princípio, tudo parecia estar certo com a empresa.

Em 2012, a empresa realizou uma aquisição por “míseros”, US$1 bilhão de dólares, que se tornaria também uma febre nos anos seguintes, o Instagram.

Analistas do Morgan Stanley estimam que o “IG” sozinho poderia valer cerca de US$300 bilhões.

Na prática, com a ajuda da nova rede social, o Facebook cresceu sua participação no mercado de publicidade online de 14,5% em 2014 para 23,7% em 2021, ameaçando o Google, que liderava com folga o setor.

Com um caixa recheado e juros extremamente baixos nos EUA, o Facebook pode dominar o mercado em que atua ao longo da última década. Ao menor sinal de ameaça, como o Snapchat, a empresa de Mark conseguiria projetar seu poder e investir alguns bilhões para eliminar a concorrência.

Foi o que levou o Instagram a adotar os “Stories”, as fotos temporárias, que se tornam um sucesso comercial, elevando a receita com publicidade na rede para $11,43 bilhões.

Outro destaque está no fato de que na maior parte do tempo, o Facebook não possuía qualquer modelo de remuneração para quem produzisse conteúdo, uma característica de outro concorrente, o Facebook.

Fato é que, tão viral quanto o Facebook foi na primeira década do século, o Tiktok se tornou no início dessa década.

A rede social de propriedade da chinesa Bytedance conseguiu atingir 1 bilhão de usuários na metade do tempo que o Facebook havia levado.

O algoritmo do TikTok favoreceu a empresa em tempo de tela do usuário, o que levou o Facebook a ter, pela primeira vez, um semestre com queda no número de usuários.

Para piorar a situação de Mark, a Apple ampliou as restrições ao compartilhamento de dados no IPhone.

Sem acesso a todos os dados do usuário, o Facebook possui maior dificuldade em direcionar publicidade, o que se estima possa tirar até US$10 bilhões por ano da empresa em receita.

Essa combinação de fatores mais o aumento de gastos da companhia no desenvolvimento de sua plataforma de “Metaverso”, fizeram com que os investidores se tornassem mais pessimistas em relação ao futuro do Facebook.

Apenas a divisão de metaverso da empresa viu um prejuízo da ordem de US$2,8 bilhões no segundo trimestre do ano.

Aumentar gastos em um momento no qual o custo do dinheiro (juros), está aumentando, além de priorizar uma nova ferramenta e não aquelas que já possuem aderência e estão sendo atacadas, fez a ação do Facebook “implodir”.

O resultado até o momento é que Mark perdeu cerca de US$76 bilhões, ou metade de sua fortuna.

As ações do Facebook, ou “Meta”, estão em queda de 61,73% no período de 1 ano.

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