O governo do Ceará realizou ontem a concessão de serviços de saneamento, obtendo um investimento estimado de R$6,2 bilhões.
O modelo adotado pela estatal Cagece seguiu os moldes do leilão realizado pela CEDAE no Rio de Janeiro. A estatal realizou a concessão por blocos, terceirizando a responsabilidade por universalizar os serviços.
A Aegea se comprometeu a entregar os serviços mediante uma receita estimada em R$19,02 bilhões nos 30 anos de concessão. O valor equivale a um deságio de 27,3% ante o estipulado inicialmente.
Na prática, a companhia vencedora se comprometeu a entregar os serviços por R$10 bilhões a menos do que o pedido.
No mesmo ano, a empresa investiu cerca de R$350 milhões.
O Ceará possui uma cobertura de 60% da população atendida por saneamento básico, agora com o contrato, a expectativa é atingir 95%.
Segundo analistas do Itaú, a empresa vencedora deve ter um retorno entre 3,6% no Bloco 1 e 0,6% no Bloco 2. Ambos os retornos são considerados baixos, o que implica a necessidade de maior eficiência na entrega para garantir um retorno aos acionistas.
O leilão cearense é mais um realizado após o Marco do Saneamento, que até o momento cresceram cerca de 1000%.
Com a necessidade de entregar resultados e pressionadas por capacidade de endividamento, além de de capacidade de execução, empresas estatais do setor têm buscado modelos de concessão que incluam o setor privado.
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