A Parfin, empresa de tecnologia e soluções blockchain, realizou uma pesquisa que descobriu que 65% dos institucionais preferem confiar a custódia cripto em seus próprios bancos. Enquanto isso, 24% responderam que preferem corretoras de criptomoedas. Portanto, os 11% restantes responderam preferir confiar o serviço em fundos de investimento. A empresa obteve mais de 500 respostas durante o evento Febraban Tech 2023.
Ademais, 65% dos institucionais enxergam a tokenização de ativos como um meio de automação de processos e ganhos de experiência. Além disso, 21% dos entrevistados enxergam como uma representação digital de ativos não financeiros, como automóveis e imóveis. Por fim, os 14% enxergam uma maior utilidade para ativos de valores altos. Ou seja, utilizando a tokenização para fracionar os valores.
No que se refere ao Real Digital, metade (50%) dos entrevistados dizem enxergar a ferramenta como um facilitador para novas oportunidades de operações. Além disso, 30% observa a CBDC como um serviço de mudanças nas intermediações financeiras, enquanto que 20% entende que trata-se de um dinheiro programável.
Nesse sentido, vale ressaltar que o programa de teste piloto do Real Digital mira justamente em alguns pontos levantados acima. Por exemplo, a negociação de títulos públicos que já será testada na rede de liquidação do Blockchain Hyperledger Besu. Portanto, o teste piloto foca na troca da CBDC entre bancos e institucionais por meio da rede Besu, e já testa diferentes classes de ativos.
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