A blockchain pode ser uma ferramenta indispensável no combate a mineração ilegal de ouro no Brasil. De acordo com a proposta da ONG Instituto Escolha, a tecnologia serviria para rastrear a produção do metal precioso.
Dessa forma, a tecnologia blockchain será capaz de mitigar o avanço do garimpo ilegal presente em alguns estados brasileiros. O relatório apresentado pela ONG diz que um sistema descentralizado de dados deveria substituir o uso de recibos de papel.
A proposta do Instituto Escolha apresenta uma plataforma de validação de dados que conectaria toda a produção de ouro com o Banco Central, INPE, Funai e Receita Federal.
Empresas mineradoras e outros órgãos ambientais também fazem parte da proposta de gerenciamento de dados via blockchain. Toda essa cadeia de informações é ligada ainda aos garimpos e ao vendedor final do ouro rastreado.
Ouro rastreado via blockchain
O Brasil enfrenta um grande desafio em relação ao garimpo ilegal do ouro. Assim, com a extração ilícita do minério crescendo, alternativas de controle da produção como a blockchain podem representar mais fiscalização para o mercado.
A tecnologia blockchain permitiria que o processo de extração e venda do ouro fosse criado em um ambiente descentralizado de gestão de dados. Portanto, toda a cadeia de produção deveria inserir informações no sistema proposto pela ONG Instituto Escolha.
“Com a implementação de um sistema capaz de atestar a origem do ouro brasileiro, o país contaria com uma ferramenta robusta para barrar o desmatamento e as violações de direitos humanos, otimizar as ações de fiscalização, frear o comércio ilegal e aumentar a transparência em todo o setor mineral.”
Código de identificação em barras
A ONG Instituto Escolha criou uma proposta de implantação da tecnologia blockchain no setor de mineração do ouro. Sendo assim, a ideia é conectar toda a cadeia em um sistema que armazena informações que servirão para o controle e fiscalização da produção no Brasil.
Além de informações apresentadas digitalmente, o sistema seria capaz de gerar códigos de identificação para barras de ouro. Ou seja, cada barra teria um número de controle único, que armazenaria todos os dados sobre a produção do metal precioso.
“Para garantir a origem do ouro até o consumidor final, é fundamental que o metal receba uma marcação física antes de sair da área de extração. Com isso, cria-se um lote único para determinado volume de ouro, evitando seu manuseio por pessoas não autorizadas ou sua junção ao ouro extraído de outras áreas.”
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