O mundo das criptomoedas, em particular o Bitcoin, tem enfrentado críticas frequentes quanto ao seu impacto ambiental. No entanto, dados recentes sugerem uma realidade diferente: o Bitcoin está liderando o uso de energia sustentável entre todas as indústrias.
Segundo uma análise de Daniel Batten, cofundador da CH4Capital.com, a rede Bitcoin utiliza 52,6% de energia sustentável, superando setores como o bancário, industrial, agrícola, e até mesmo o da mineração de ouro e a indústria siderúrgica. Isso coloca o Bitcoin na vanguarda do uso de energia renovável a nível mundial.
Contrariando expectativas, as emissões associadas à mineração de Bitcoin não aumentaram nos últimos quatro anos, apesar do crescimento significativo de sua taxa de hash. Nos últimos quatro anos, a taxa de hash do Bitcoin cresceu mais de 450%, seu preço aumentou mais de 160% e o número de usuários quase 290%. Por outro lado, suas emissões de rede diminuíram 9,4%.
Na comparação com veículos elétricos, o Bitcoin surge à frente com 53,8% de uso de energia sustentável, contra 36,7% dos VEs. Enquanto o Bitcoin se baseia principalmente em energia hidrelétrica, os VEs dependem mais de carvão.
Desse modo, tornam o Bitcoin mais sustentável em termos de fontes de energia indiretas. Por este motivo, grandes empresas como a Tether estão se voltando à mineração de Bitcoin.
Este novo entendimento desafia as crenças arraigadas sobre o impacto ambiental do Bitcoin, muitas vezes baseadas em dados menos precisos. Essa percepção equivocada tem impactado os investimentos em Bitcoin, especialmente no que diz respeito aos fundos de investimento focados em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).
Inclusive, o BlockTrends Research também produziu um estudo abordando a pegada sustentável da mineração de bitcoin. Portanto, com dados mais claros sobre a sustentabilidade do Bitcoin, padrões de investimento nesse ativo financeiro descentralizado podem ser significativamente alterados.
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