Após três meses consecutivos caindo, o preço do bitcoin voltou a tomar fôlego e alcançou o nível de US$ 43 mil pela primeira vez em 78 dias.
Desde que o BTC atingiu sua máxima histórica em R$ 370.577,00 no Brasil, segundo dados do Coingolive, a criptomoeda tem enfrentado dificuldades em manter a cotação livre de quedas bruscas.
Na época, o gasto energético da mineração de bitcoin voltou a ser um assunto bem explorado pela mídia tradicional. Cedendo a pressão, Elon Musk deu um passo atrás em relação a aceitação de BTC pela Tesla, sua empresa de carros elétricos.
Outros fatores, incluindo o medo de uma pressão regulatória mais severa contra as criptomoedas, interromperam a forte tendência de alta em que o bitcoin se encontrava.
O maior golpe contra o Bitcoin ocorreu no final de maio, quando a China decidiu banir as fazendas de mineração do país. A rede Bitcoin logo sentiu as consequências, chegando a ficar horas sem blocos por conta da queda de 50% do poder computacional da rede.
A dificuldade de mineração, porém, é ajustada pela própria rede a cada 2016 blocos, tornando praticamente impossível que um problema como esse se alongue por um longo prazo.
Embora o Bitcoin tenha sido impactado negativamente por algumas notícias, a rede não deixou de se atualizar e melhorar suas características. O Taproot foi um exemplo claro disso, um upgrade escrito por desenvolvedores e aceito pela comunidade e mineradores. Sua ativação efetiva é prevista para novembro deste ano e também pode afetar o preço da moeda.
Atualmente, o preço já reage positivamente com analistas macro apontando que as tendências são de alta. Peter Brandt, que possui mais de 45 anos de experiência no mercado financeiro, afirmou que o bitcoin ainda está em “avanço parabólico”.
Conforme o gráfico acima revela, a média móvel de 200 dias ainda não foi alcançada no gráfico, o que indica para alguns traders que ela pode servir de resistência para a alta. No entanto, o analista da Bloomberg Intelligence Mike McGlone não parece se importar, afirmando em relatório recente que “Bitcoin volta ao caminho dos US$100 mil“.
De acordo com dados do Coingolive, o BTC subiu 11,17% nos últimos 7 dias e é negociado a R$ 225.853 no Brasil.
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