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Blockchain

As fronteiras que se abrem com a regulação dos criptoativos

O futuro da economia já está desenhado no horizonte. A criptoeconomia tem se aproximado cada vez mais do mercado financeiro tradicional, e os resultados atuais e potenciais dessa união são impressionantes. Fora as soluções de pagamentos, registro e rastreamento, consideradas as mais exploradas pelo mercado financeiro em parcerias com empresas do ecossistema de blockchain, existem […]

O futuro da economia já está desenhado no horizonte. A criptoeconomia tem se aproximado cada vez mais do mercado financeiro tradicional, e os resultados atuais e potenciais dessa união são impressionantes.

Fora as soluções de pagamentos, registro e rastreamento, consideradas as mais exploradas pelo mercado financeiro em parcerias com empresas do ecossistema de blockchain, existem os security tokens. Na atual ausência de regulação, no entanto, as interações entre os dois mercados ainda encontram algumas barreiras, já que um é orientado por regras rígidas enquanto o outro ainda não.

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Com o cenário regulatório cada vez mais promissor, empresas que buscam a profissionalização da criptoeconomia, como a QR Capital, estão se preparando para o momento em que será permitido o desenvolvimento de novas soluções para o mercado financeiro e de capitais.

LEIA MAIS: Tecnologia blockchain: o que é e qual o seu potencial?

O que é um security token

Security token é a união de um conceito tradicional com uma tecnologia ainda recente. As seguridades ou valores mobiliários, na definição tradicional, são títulos de dívidas privadas, debêntures, ações, garantias ou até cotas de fundos de investimentos. Com a tecnologia blockchain, ao registrar um desses valores numa cadeia de blocos, uma quantidade de tokens será gerada e corresponderá à frações do valor total registrado.

Fernando Carvalho, CEO da QR Capital, explica que as vantagens dos security tokens estão associadas à tecnologia blockchain:

O registro de valores mobiliários em blockchain permitirá, entre outras coisas, reduzir o custos de intermediação e aumentar a liquidez para ativos ilíquidos – diz Carvalho.

Mas esse tipo de ativo digital depende mais de um movimento regulatório. Justamente por ser algo que impacta diretamente no sistema financeiro tradicional. Empresas e investidores institucionais, por mais interessadas e inovadoras que sejam, precisam de garantias que só serão dadas quando existir uma regulação específica sobre esses ativos, o que já está acontecendo.

A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) está criando um ambiente regulatório experimental (sandbox). Com isso, fintechs – de criptoativos ou não – podem submeter projetos de soluções e serviços que ainda não estão contemplados na atual regulação financeira do país para serem estudados e acompanhados pelo regulador enquanto são elaborados. O sandbox, atualmente em fase de consulta pública, provavelmente começará a receber projetos em 2020 e, a partir daí, será possível que as empresas testem novas soluções tecnológicas mediante avaliação, aprovação e acompanhamento da CVM.

Parcerias que impactarão o mercado

Existem vários protocolos de blockchain – cada um resolve um problema específico ou serve a um determinado propósito. Alguns protocolos, como Ethereum e Tezos, têm direcionado suas funcionalidades para emitir com mais facilidade e segurança os security tokens.

LEIA MAIS: Como funciona o fork das redes blockchain[link]

A Tezos  é uma blockchain de terceira geração desenvolvida para evitar os problemas de governança e falhas de segurança de seus precursores. O principal atrativo da Tezos para o mercado financeiro é sua estabilidade estrutural. A rede é construída de forma a não passar por revisões ou atualizações (hard forks), e as decisões são votadas pelos integrantes da rede, isto é, os detentores dos tokens. Essa estabilidade é importante aos olhos das instituições financeiras que decidirem ingressar na criptoeconomia. Empresas que movimentam enormes quantias de dinheiro não querem basear suas operações em um sistema que pode sofrer atualizações e mudanças bruscas em sua estrutura técnica. Entre os maiores casos de uso da rede Tezos até o momento podem se destacar o Banco Central Francês e o Banco BTG Pactual.

A Hathor Network  é um novo protocolo com tecnologia inovadora, gerada a partir da tese de PhD do CEO da empresa. É um protocolo construído para ser simples e fácil de usar, sem necessidade de qualquer conhecimento em linguagem de programação. Seu principal atrativo para o mercado financeiro é a alta escalabilidade, isto é, trata-se de um protocolo com a capacidade para processar mais de mil transações por segundo, possibilitando ser aplicado em soluções que demandem alto volume de transações como, por exemplo, micro-pagamentos.

As parcerias da QR Capital com a Tezos e a Hathor vão possibilitar que empresas e instituições do mercado alcancem com mais facilidade empresas que podem oferecer soluções de tecnologia baseadas em blockchain.

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