Sam Altman, criador do ChatGPT, lançou a Worldcoin, projeto de criptomoeda, nesta segunda-feira (24). No momento da publicação desta matéria, o token já está sendo negociado a US$ 2,2. Nesse sentido, com um valor de mercado de US$ 233 milhões, a criptomoeda WLD promete revolucionar as finanças ao redor do mundo.
O fornecimento é de 10 bilhões de tokens, e o projeto migrou recentemente para a rede Optimism (OP). O foco do projeto é ajudar as pessoas a provar sua identidade on-line, e assim participarem de uma “nova economia global”.
Desse modo, os usuários precisam verificar suas credenciais pessoalmente por orbes que escaneiam suas íris. Mais de dois milhões de pessoas já foram verificadas, e todas elas devem receber sua parte do token WLD hoje.
Worldcoin e polêmicas
No anúncio de hoje, a Worldcoin prometeu acelerar as inscrições implantando orbes em mais de 35 cidades em 20 países do mundo. Segundo o The Block, a Worldcoin tinha assinado um acordo com o fabricante contratado Jabil para aumentar a produção dos dispositivos de escaneamento de íris.
“É um dia muito, muito grande para o projeto na segunda-feira,” disse Tiago Sada, o brasileiro chefe de produto, engenharia e design do desenvolvedor principal da Worldcoin.
Sada é brasileiro, e já está causando polêmicas. Nesse sentido, conforme o investigador de blockchain ZachXBT no Twitter, Sada estaria vendendo a criptomoeda mais barato que o preço de mercado em seu Telegram.
Contudo, vale ressaltar que a Worldcoin não será lançada, nem distribuída, nos Estados Unidos. O motivo principal, segundo a equipe, é evitar problemas legais. Nesse sentido, a equipe tem receio de que a criptomoeda seja classificada como valor mobiliário.
Outra questão, levantada por ZachXBT, é acerca dos investidores do projeto. Entre os investidores anjos da Worldcoin está Sam Bankman-Fried, que aguarda julgamento por 13 acusações criminais relacionadas à falida FTX.
Além dele, o bilionário co-fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, que – de acordo com um Não está claro quanto dos US$ 100 milhões veio de Bankman-Fried ou Hoffman.
Criador do Ethereum critica Worldcoin
Além disso, Vitalik Buterin, criador da Ethereum, expressou preocupação acerca do movimento. Conforme ele dispõe em uma publicação feita no seu blog, a centralização das informações pode ser um problema.
“Os telefones dos usuários podem ser hackeados, os usuários podem ser coagidos a escanear suas íris enquanto mostram uma chave pública que pertence a outra pessoa, e existe a possibilidade de imprimir em 3D “pessoas falsas” que podem passar na varredura da íris e obter IDs mundiais”, escreve.
Entre outras questões, Vitalik dispõe de problemas como o uso de inteligência artificial para duplicar identidades, e acessar informações sigilosas. Além disso, o programador comenta sobre a possibilidade da própria pessoa vender sua identidade, ou mesmo alugá-la.
Entre algumas soluções propostas por Buterin, está permitir que pessoas que tenham um RG cadastrado possam se recadastrar, cancelando o RG anterior .
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