A empresa-mãe do OnlyFans, Fenix International, sediada no Reino Unido, investiu uma parte de seu capital de giro em tokens ether. A informação foi revelada em prestação de contas recentes da empresa, arquivadas no registro corporativo do Reino Unido, Companies House.
Durante o ano, a empresa afirma ter diversificado uma parte de seu capital de giro no ativo criptográfico Ethereum (ETH). A empresa registrou o investimento como US$ 19,89 milhões, ou cerca de R$100 milhões, em ativos intangíveis em suas demonstrações financeiras.
No entanto, a empresa também relatou uma perda por deterioração de US$ 8,46 milhões. Isso porque, o preço do ether caiu quase 75% durante esse período, de US$ 4.637 para US$ 1.217, de acordo com os dados do CoinGecko.
Lançado em 2016, o OnlyFans, conhecido por seu conteúdo adulto, ganhou grande popularidade. Em 2022, os usuários gastaram um total de US$5,5 bilhões na plataforma. A empresa relatou vendas de US$1,1 bilhão no mesmo ano.
Vale mencionar que outras empresas renomadas, como MicroStrategy, SpaceX e Tesla, também divulgaram suas compras de ativos criptográficos. A MicroStrategy, por exemplo, foi a primeira empresa listada a comprar bitcoin como parte de sua estratégia de alocação de capital.
Além disso, o OnlyFans já havia mostrado interesse no mundo das criptomoedas anteriormente, apoiando fotos de perfil NFT verificadas na blockchain Ethereum. Dois ex-executivos do OnlyFans também lançaram o Zoop, uma plataforma para negociar cartas NFT com imagens de celebridades e influenciadores.
Além disso, outra similaridade do OnlyFans com a Web3 apareceu recentemente por meio de um aplicativo chamado Friend.Tech. A plataforma, construída na segunda camada da Coinbase (BASE) tokeniza perfis do twitter, e cria uma comunidade token-gate aos detentores das “ações”, ou shares. Após a notícia de que, será possível enviar fotos na comunidade, os perfis dos criadores de conteúdo adulto valorizaram na plataforma.
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