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Blockchain

O que se sabe sobre o novo smartphone da Solana

Plataforma concorrente do Ethereum, Solana lança um novo modelo de smartphone

Lançada em março de 2020, a rede Solana é uma blockchain voltada para contratos inteligentes, com o argumento de maior velocidade e menores custos de transação.

Apesar de mais recente, há apostas de que a rede poderia rivalizar com o Ethereum, em boa medida graças a suas inovações vindas da “Solana Labs”. Em suma, a rede possui uma centralização na parte de inovação, que permitiria adotar medidas “inovadoras” de forma prática e rápida.

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Este é o intuito, por exemplo, do lançamento do SMS, ou Solana Mobile Stack, uma plataforma para celular baseada em Android que seria, segundo a própria empresa, a primeira versão de um smartphone voltado para a Web3.

Além dos apps padrões do sistema Android, o celular da solana contaria ainda com uma loja de apps descentralizados. 

Anatoly Yakovenko, co-fundador da Solana e CEO da Solana Labs, conta que o principal objetivo da Solana com o “SAGA”, seu primeiro smartphone, é ampliar a usabilidade, o popular “UX”, do mercado de criptos. Com maior facilidade para os usuários, as plataformas e criptomoedas poderiam operar como provedores de serviços para usuários.

O mercado de smartphone, com mais de 7 bilhões de unidades em circulação, é uma boa porta de entrada para a empresa, na visão do CEO da Solana. Baseado em dados da consultoria TRIPLE-A, o total de usuários de cripto no mundo gira hoje em torno de 300 milhões de pessoas, ou 3,9% da população mundial.

O maior desafio do novo smartphone, porém, é o preço. A estimativa é de que ele deva custar $1000, o equivalente ao preço do Iphone nos EUA, com configurações similares às de um Samsung premium: processador 8+ Gen 1, a 6.67”, tela OLED, 12GB RAM e 512Gb de armazenamento interno. 

A ideia de lançar um celular próprio, mesmo considerando que há ao menos 3 bilhões de aparelhos rodando o sistema Android no mundo, aponta para a definição de um “padrão” na relação entre smartphones e a web3, segundo Yakovenko. Na prática, funciona também como um produto para garantir a solana financiamento para expansão da sua rede. 

Criador da Solana defende que Bitcoin cairá em desuso, dias antes da rede ficar offline

Em entrevista à rede americana CNBC, Anatoly Yakovenko, criador da Solana, declarou que acredita ser inevitável o desuso do Bitcoin caso a principal criptomoeda não mude o seu padrão de “prova de trabalho” que utiliza energia para validar transações.

Anatoly defende que o consumo excessivo de energia para manter a rede irá torná-la um grande inimigo público em um mundo que busca a transição energética. Na mesma linha, o fundador da Solana defende a “prova de participação”, onde a validação é feita por aqueles que possuem maiores somas da cripto em si, não demandando energia.

Outro fundador a se unir ao lema de Anatoly foi Chris Larsen, fundador Ripple, que alegou recentemente ser uma questão de tempo para que a mudança no código do Bitcoin seja feita. Segundo Larsen, em 5 anos o Bitcoin poderia consumir a mesma energia que o Japão.

A campanha, denominada de “Mude o código e não o clima”, busca transformar o código do Bitcoin para reduzir o impacto ambiental.

Essa, porém, não foi a única polêmica envolvendo a rede fundada em 2020 por Anatoly, que ficou offline durante cerca de 7h neste final de semana.

A alegação da empresa, segundo seu comunicado oficial, foi que a rede recebeu um número significativo de ordens, o que acabou por gerar um congestionamento, com cerca de 100 gbps.

No último sábado, um dos coordenadores de validação acabou por compartilhar a documentação com as instruções necessárias para reiniciar a rede.

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