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Mineradora contraria Greenpeace sobre Bitcoin ser poluente

Rudá Pellini, presidente da mineradora Arthur Mining, comenta ao BlockTrends que o Greenpeace erra ao classificar o consumo de energia utilizado pelo Bitcoin como um problema ambiental.

Em meio a recente corrida por um ETF de Bitcoin à vista, o Greenpeace USA, ONG sem fins lucrativos, voltou a criticar a criptomoeda. Desse modo, a organização pressiona as grandes gestoras, para que peçam uma mudança de algoritmo de consenso. Portanto, a ONG diz estar preocupada com os impactos climáticos advindos da mineração. 

Desse modo, em um relatório recente, o Greenpeace USA convocou empresas como BlackRock, Fidelity e JPMorgan a denunciar a “destruição climática do Bitcoin”. Além de “incentivar uma alteração de código em um protocolo de limpeza”.

“Todas essas empresas têm conexões com o Bitcoin e falharam em tomar medidas significativas para resolver o problema. Mesmo fazendo promessas de clima e sustentabilidade, escreveu o ” GreenpeaceUSA.

Mineradores hoje são ESG, diz presidente da Arthur Mining

Rudá Pellini, presidente da mineradora Arthur Mining, comenta ao BlockTrends que o Greenpeace erra ao classificar o consumo de energia utilizado pelo Bitcoin como um problema ambiental.

“Na verdade é o contrário. No contexto atual, os mineradores servem como um apoio ao Grid de energia, consumindo energia ociosa e desperdiçada, que não seria consumida por outras industrias, estando localizadas longe dos grandes centros e próximas de onde a geração de energia é realizada”, explica. Além disso, a estimativa é que mais de 60% da matriz energética utlizada pelos mineradores seja de energia limpa, e fontes renováveis, segundo Pellini.

Por exemplo, citado pelo presidente da Arthur Mining, foi o caso do Texas em 2022, onde o ERCOT (operador de energia do Estado) incentivou mineradores a migrarem para o estado como forma de aumentar a capacidade do grid e evitar um apagão como ocorreu no inverno de 2021 para 2022. “O resultado foi positivo, e na nevasca de 2022 para 2023 o grid estava mais robusto”, complementa.

Além disso, um outro ponto, levantado por Pellini é que, segundo o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, somente os aparelhos eletrodomésticos em Stand-by nos EUA, consomem anualmente 1.8x a rede do Bitcoin. “Você não vê nenhuma ONG pedindo para desligar os aparelhos da tomada após o uso”, diz.

Especialistas discordam com Greenpeace

Na opinião do co-fundador da CH4 Capital, Daniel Batten, o Bitcoin é uma força para a cura ambiental, e não para os danos. “Há um peso crescente de evidências dos mais qualificados para fazer a avaliação para sugerir que a mineração de Bitcoin ajuda a construir a rede renovável,” Batten escreveu em uma refutação formal ao GreenpeaceUSA.

Ele citou Brad Jones, ex-CEO interino do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT). Nesse sentido, Jones falou sobre a capacidade do Bitcoin de tornar os operadores de energia renovável mais lucrativos, financiados e estáveis.

Segundo Batten, muitos dos fatos e números usados pelo GreenpeaceUSA para demonstrar que os danos ambientais do Bitcoin eram enganosos, se não totalmente falsos. O GreenpeaceUSA “usa um medo infundado sobre ‘o que pode acontecer’ em vez de evidências”, escreve ele, dizendo que o relatório está “cheio de linguagem emotiva.”

Por exemplo, o GreenpeaceUSA disse que o setor de mineração é em sua maioria alimentado por carvão. Contudo, Batten, diz que existem 41 operações de mineração conhecidas de maneira sustentável e apenas uma operação ainda usa um produto relacionado ao carvão.

Entre as operações que afirmam ser sustentáveis, está a Arthur Mining. A empresa busca otimizar o consumo de energia ociosa e sub-valorizada através de soluções de hardware, infra-estrutura e algoritmos patenteados.

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