Em meio ao colapso do Credit Suisse, um banco com US$729 bilhões em ativos, a discussão parece ainda se dar em torno da narrativa.
O Credit afirma ter realizado uma fusão com o UBS, enquanto o UBS afirma tratar-se de uma aquisição, que ao que tudo indica, foi feita a contragosto, por pressão de reguladores como o SNB, o Banco central suíço.
Para os investidores do Bitcoin, porém, a crise de confiança nos bancos e a reversão das expectativas sobre juros futuros, que devem começar a cair em julho, têm gerado lucros.
Desde o início do ano, o Bitcoin sobe 68%. Uma oportunidade que investidores têm tido de relembrar as falas do ex-CEO do banco, Tidjane Thiam. Segundo ele:
“Pelo que pudemos identificar, o único motivo hoje para comprar ou vender Bitcoin é ganhar dinheiro, que é a própria definição de especulação e a própria definição de uma bolha”.
As falas foram feitas em meio ao Bull market de 2017 do Bitcoin, quando a alta superior a 500% no ano levou o preço do Bitcoin a bater US$20 mil pela primeira vez.
Desde então, o Bitcoin enfrentou ao menos dois ciclos de baixa, além de uma alta em 2020-21.
Já o Credit, seguiu enfrentando problemas, com prejuízos significativos em 5 dos últimos anos (2014, 2015, 2016, 2021 e 2022).
O banco se envolveu em empréstimos e negociações com hedge funds como o Archegos, que levaram a prejuízos de US$10 bilhões ao Credit.
Segundo reguladores europeus, o Credit teria ignorado ao menos 100 red flags ao autorizar a relação com o hedge fund, ignorando por completo a existência de um compliance.
A crise de liquidez, seguida de uma fusão, ou aquisição, põe fim a um banco de 170 anos de história.
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