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Economia

A dívida dos EUA aumentará em mais de US$ 5 bilhões por dia durante a próxima década

Baseando-se em dados do Congressional Budget Office (CBO), Hartnett ressalta que a dívida pública dos EUA pode atingir 118,9% do PIB até 2033.

A dívida dos EUA está projetada para crescer em impressionantes US$ 5,2 bilhões diariamente ao longo da próxima década. Esta afirmação provém de Michael Hartnett, estrategista renomado do Bank of America, conforme divulgado pelo MarketWatch em uma carta. Nesse sentido, Hartnett destaca uma tendência crescente de conservadorismo nos investimentos americanos e discute os fatores por trás do aumento das commodities.

Baseando-se em dados do Congressional Budget Office (CBO), Hartnett ressalta que a dívida pública dos EUA pode atingir 118,9% do PIB até 2033. Trata-se de um salto significativo dos atuais 98,2%.

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Para colocar em perspectiva, David Beasley, diretor do programa alimentar da ONU, já observou que o aumento diário da dívida pública dos EUA poderia ser suficiente para erradicar a fome global. Apenas um dia de aumento.

Em 2021, Beasley esboçou um plano detalhado em resposta a uma proposta de Elon Musk. Nele, sugeriu que US$ 6,6 bilhões poderiam alimentar mais de 40 milhões de pessoas em 43 países à beira da fome.

Desafios na economia do Tio Sam

No entanto, a economia americana enfrenta desafios. A dívida está crescendo a um ritmo alarmante, superando o crescimento econômico. Hartnett enfatiza que, enquanto os bancos centrais continuam focados em apoiar Wall Street, os governos estão mais preocupados em proteger seus cidadãos, a chamada “Main Street”.

Ele prevê que, diante de uma possível recessão futura, haverá um movimento em direção ao controle da curva de rendimento no G7, uma estratégia que os EUA já adotaram durante a Segunda Guerra Mundial e que tem sido reconsiderada por autoridades do Federal Reserve.

Desde a resolução sobre o teto da dívida em 31 de maio, Hartnett destaca que as commodities têm se destacado no mercado, impulsionadas por fatores como os menores estoques de petróleo dos EUA desde 1985 e diversas situações geopolíticas, como restrições de exportação na Índia e China e instabilidades na Rússia, Arábia Saudita e Níger.

Por fim, a análise de Hartnett sugere uma mudança de comportamento entre os clientes do Bank of America. Eles estão se tornando mais cautelosos, priorizando investimentos em títulos públicos e reduzindo suas posições em ações.

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