Responsável por administrar o palco das maiores lutas de artes marciais mistas do mundo, o Ultimate Fighting Championship (UFC) irá pagar bônus aos seus lutadores em Bitcoin em parceria com a exchange Crypto.com.
A exchange, que tem ganhado destaque em suas ações de publicidade com patrocínios a grandes campeonatos como a Libertadores, Copa do Mundo e
Fórmula 1, também pretende se tornar marca registrada no UFC.
A remuneração, funcionará com base nos votos do público que irão determinar três lutadores para dividir uma soma total de $60 mil em Bitcoin.
De acordo com o comunicado divulgado pela Crypto.com, $30 mil serão encaminhados ao primeiro lugar, $20 mil ao segundo lugar e $10 mil ao terceiro lugar.
Copa do mundo, UEFA, Super Bowl: empresas de cripto tem dominado os esportes
Uma simples partida no campeonato Paulista pode ajudar a entender um fenômeno recente, o das mais marcas ligadas a criptomoedas que estão se unindo ao esporte para promover seus produtos.
O campeonato em si, tem como patrocinador a exchange Binance. O Corinthians por sua vez, conta com a Mercado Bitcoin como patrocinador, já o intervalo tem a presença da Bitso, outra exchange.
Se você possui interesse em investir em um dos clubes, há tokens para diversas torcidas, como Santos, Vasco, Corinthians, Flamengo, Atlético Mineiro e São Paulo.
Caso queira guardar uma recordação do jogo, já há partidas cujos gols são transformados em NFTs.
E este não é nem de longe um caso isolado no Brasil.
Nos EUA, a NBA, liga de basquete americana, já vende NFTs de lances da partida e fatura ao menos $630 milhões com a nova modalidade de “colecionáveis digitais”.
Em diversas arenas, o nome já foi também abocanhado por empresas de cripto, como a FTX Arena em Miami, cujo nome superou o da American Airlines, antigo patrocinador do Miami Heat.
Entre os principais motivos está um aumento expressivo de empresas de VC em cripto, cujo investimento total chegou a $25 bilhões.
Com valuations astronômicos e uma ampla gama de “digitalização de serviços”, as empresas de cripto têm passado por um fenômeno similar ao ocorrido com as “ponto com” no final do século passado.
Na prática, a corrida é por perseguir o mesmo aumento na base de usuários atingido pelas empresas de tecnologia e pela internet.
Com esse objetivo em mente, investidores têm utilizado práticas mais do que conhecidas, pagando por indicações, ou simplesmente “pesando a mão em anúncios”.
Durante o Super Bowl, ao menos metade dos anúncios, que custam em média $7 milhões, foram realizados por empresas do setor de criptomoedas.
E ao que tudo indica, o resultado tem sido positivo até o momento. Exchanges como o Mercado Bitcoin e Foxbit possuem juntas mais usuários cadastrados do que a B3, a bolsa brasileira.
E com a chegada do maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo, a expectativa é de que a adoção possa crescer, ao menos é o que aposta a Crypto.com, uma empresa de Singapura que nasceu como um cartão de crédito com saldo em criptos e que possui 10 milhões de usuários globais.
Na Fórmula 1, a FTX também captura parte da atenção do público ao patrocinar a Mercedes, enquanto a Tezos patrocina a McLaren.
Há cerca de 1 mês a empresa Bybit pagou R$775 milhões para estampar sua marca na Red Bull Racing, a RBR.
O maior desafio para emular a adoção da internet, porém, será demográfico, uma vez que a maior parte dos investidores ainda são homens.
Para Alexandre Ludolf da QR Asset, entretanto, essa questão tende a mudar nos próximos anos, uma vez que cripto deve se tornar o “back office padrão” de empresas em diversos setores.
É possível que diversos serviços, como os financeiros, passem a rodar em cripto, ainda que o consumidor possa não necessariamente estar consciente disso.
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