No dia 28 de outubro de 2021, Mark Zuckerberg, então CEO e fundador do Facebook, anunciava a maior mudança corporativa da história de sua empresa.
O Facebook, que inicialmente se chamava ‘’The Facebook’’, iria sofrer o segundo rebranding de sua história, mergulhando em uma nova dinâmica de negócios e passando a se chamar Meta.
Naquele momento, a perspectiva era temporariamente positiva.
Diante de uma política monetária estimulante, o mercado americano disparava com o S&P500 quebrando seu recorde histórico consecutivamente ao longo do ano, e as ações do Facebook tiveram uma alta de mais de 25% entre o início de 2021 e o anúncio do rebranding.
A mudança drástica proposta por Zuckerberg abordava uma tendência que já era apontada por ele há alguns meses, a adoção de uma estratégia voltada para o desenvolvimento de plataformas com o uso de realidade aumentada, com a mudança do branding da marca em volta do ‘’metaverso’’.
Mas desde então, a Meta tem enfrentado uma complicada realidade diante do crescimento de concorrentes como o TikTok e a chegada do tão aguardado aperto monetário americano.
De forma justa, todo o mercado americano tem sofrido com a chegada da conduta hawkish do Federal Reserve, que mesmo com uma tímida alta de 0,25%, fez com que o setor de tecnologia americano (medido pelo Nasdaq Index), desabasse mais de 20% no ano.
A alta dos juros, que deve se consolidar no início de maio com a reunião da cúpula do Federal Reserve, torna o caminho ainda mais difícil para a empresa de Zuckerberg, que no earnings (divulgação de resultados financeiros) de fevereiro apresentou um prejuízo operacional de $10 bilhões.
Diante de todas essas adversidades, quem apostou na guinada ao metaverso da empresa adquirindo as ações durante o anúncio, agora possui um prejuízo superior a 45% (de acordo com o fechamento do dia 27).
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