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Economia

Pessoas vivendo mais prejudicam a economia, diz presidente argentino

Em vídeo, Alberto Fernandez mencionou que um dos problemas argentinos deriva do aumento de expectativa de vida.

Como um elefante em uma loja de porcelanas, o presidente argentino Alberto Fernandes abordou o que considera uma dificuldade da economia: o envelhecimento da população. 

O debate demográfico tem se tornado uma constante ao redor do mundo, e a descrição de Alberto Fernandez, a despeito de nada sutil, aborda uma questão importante quando o assunto é economia. 

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A maior expectativa de vida tem levado governos com alto grau de dependência em seguridade social a aumentar seus gastos em relação a riqueza produzida.

No Brasil, que até 2019 não possuía uma idade mínima de aposentadoria (ao contrário da Argentina), os gastos chegaram a 13% do PIB, sendo responsáveis por ⅔ do aumento de gastos do governo nos últimos 30 anos.

A lógica é relativamente simples. Há cada vez menos pessoas trabalhando e mais pessoas aposentadas e vivendo mais.

A despeito do comentário de Fernandez, a Argentina tem apresentado uma cerca estabilidade na sua idade média.

Em 1965 o país possuía uma média de idade de 26,9 anos, contra 18,5 anos dos brasileiros.

Em 1990 este número por lá estava em 27 anos, contra 22,6 do Brasil.

Já em 2020, os argentinos tinham, em média, 31,5 anos, contra 33,5 dos brasileiros.

Por lá, a população tem envelhecido mais lentamente, o que implica um custo menor do que aqui do ponto de vista das contas públicas.

Ainda assim, o feito se soma a uma série de declarações surrealistas do presidente argentino para justificar dados nada positivos da economia do país.

Com uma inflação que deve chegar a 92% em 2022, os argentinos veem um aumento de pobreza e o derretimento do Peso frente ao dólar e outras moedas.

Há algumas semanas Fernandez chegou a declarar que o dólar se desvaloriza por conta do crescimento elevado da economia que aumentava a demanda pela moeda norte-americana.

Em outra ocasião, lamentou que apesar de o governo continuar colocando dinheiro na economia, os preços continuavam subindo.

As falas desastradas tem pesado na popularidade do governo. 

Em maio de 2022, 81% dos argentinos desaprovavam seu governo. Já 77% desaprovavam sua vice, Cristina Kirchner.

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