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Mineradores movimentam R$ 1,6 bilhão em bitcoins após custo de produção cair

Custo operacional de produção da criptomoeda caiu para US$ 13 mil

Mineradores movimentam mais de 14 mil unidades de bitcoins nesta sexta-feira (15). A transação foi registrada logo após uma queda no custo geral de produção da criptomoeda.

Os bitcoins foram enviados entre endereços de carteiras digitais que pertencem a mineradores do ativo. No entanto, não é possível verificar se a transação corresponde a uma operação de venda no mercado.

No total, 14,321 bitcoins foram transacionados em uma única operação. Considerando a cotação atual da criptomoeda hoje (15), o valor recebido pelo destinatário é superior a R$ 1,6 bilhão.

Mineradores enviam 14 mil bitcoins para carteira digital


No momento da operação, o preço do bitcoin era cotado em US$ 20.762 no mercado, depois de uma pequena valorização nas últimas 24 horas. Além dessa transação, a atividade de mineração presenciou uma queda importante no custo geral de produção do ativo nas últimas semanas.

Agora, para cada bitcoin minerado o custo é de cerca de US$ 13 mil. Antes de junho de 2022, esse valor correspondia a US$ 20 mil. Essa despesa alcançou até US$ 24 mil nos últimos meses.

O analista de dados on-chain do BlockTrends, Cauê Oliveira, explica que a queda do custo de produção do bitcoin não deve ser entendida como um novo suporte de preço.

Por mais que existam teorias que apontam um equilíbrio entre a oferta de preço e o custo de produção, a cotação do bitcoin é influenciada também por outros indicadores. Cauê Oliveira diz que o mercado cripto é quem determina quanto a criptomoeda valerá, baseada em inúmeras variáveis de preço.

“O custo de produção sempre foi e será uma variável importante a atividade manutenção da rede Bitcoin, por isso impacta no seu preço. Mas não deve ser entendido com o fundo exato ou modelo de sustentação de preço, quem dita preço é o mercado.”

Variação de preço influencia atividade de mineração


O preço do bitcoin e o custo de produção da criptomoeda são determinantes para a manutenção da mineração. A falta de equilíbrio nesses indicadores reflete na atividade que envolve grande processamento de dados e alto consumo de energia elétrica.

Sendo assim, quando a mineração do bitcoin deixa de ser atrativa para o setor, o mercado pressiona os mineradores a desligarem suas máquinas, lembra Cauê. Esse movimento reverbera na hashrate do ativo digital, reduzindo a dificuldade de geração de novos blocos na rede.

“No caso de um mercado bastante pressionado, o preço pode furar o custo de produção, isto faz com que mineradores menos eficientes precisam desligar máquinas, o resultado é o que vemos recentemente, com muitos deles precisando reduzir custos e vendendo bitcoin para manter o OPEX.”

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