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Economia

Estágios de verão em Wall Street estão pagando R$66 mil ao mês

Com um aumento de 37,2% no pagamento de estagiários nos últimos 12 meses, os estagiários de Wall Street estão recebendo até $22 mil mensais.

Diante do aumento brutal da concorrência por novos talentos no mercado financeiro americano, as principais empresas de Wall Street estão desembolsando imensos salários para contratar estagiários em 2022.

Os principais bancos e fundos do mercado americano aumentaram o pagamento de estagiários em 37,2% para a atual temporada de estágios, em uma tentativa de conter o êxodo geral de empregados que ocorre nos EUA.

Apelidada de ‘’The Great Resignation’’, o fenômeno de demissões em massa presente no mercado de trabalho americano tem sido um grave problema para o mercado produtivo, afetando as operações de diversas empresas.


Entre extensivos programas governamentais de seguridade social, trabalhadores americanos levaram a taxa de auto-demissão a máxima dos últimos 20 anos, sujeitando empregadores a concederem sucessivos aumentos salariais a funções primárias.

Em Wall Street, gestoras de recursos como a Jane Street Capital estão chegando a pagar $22 mil ao mês ($16 mil líquidos), registrando uma remuneração anual $200 mil, um recorde em todo o mercado americano.

Citadel, outra firma que gere fundos hedge, está oferecendo uma remuneração de $14 mil mensais para típicos estágios de verão que duram de 10 a 12 semanas.

Convertendo os salários via Paridade do Poder de Compra (PPP), uma forma de se comparar o poder de compra entre diferentes moedas, os estagiários estão recebendo uma remuneração superior à elite do funcionalismo público brasileiro, alcançando valores superiores a R$66 mil ao mês (no caso da Jane Street Capital).

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Milhões de americanos estão abandonando seus trabalhos. A culpa? Em parte é das criptos

O mercado de trabalho americano está passando por um fenômeno único desde o início da pandemia, que faz frente a toda lógica econômica dos demais países do mundo. 

Se no Brasil faltam vagas e sobram trabalhadores, nos EUA é o oposto, os americanos estão deixando seus empregos em massa, enquanto as empresas têm dificuldade em continuar suas atividades sem mão de obra. 

A escassez de mão-de-obra tem se mostrado um dos maiores problemas da economia americana, motivada pelas crescentes políticas de seguridade social exercidas durante a pandemia, o fenômeno tem se mostrado resistente ao aumento sucessivo do piso salarial exercido pelas empresas privadas. Mesmo com os sucessivos aumentos nos pisos salariais fornecidos pela iniciativa privada. 

Segundo o Departamento do Trabalho americano, entre julho e agosto ocorreram cerca de 8,3 milhões de pedidos voluntários de demissão, o recorde histórico nos registros do país. 

O período, que está sendo chamado pelos economistas como “A Grande Renúncia”, pode estar sendo reforçado pela ascensão do ecossistema das criptomoedas, segundo a agência de pesquisa Civic Science. 

Civic Science conduziu um estudo no qual foram entrevistadas milhares de pessoas que compõem o mercado de trabalho americano, e descobriu que cerca de 11% dos entrevistados disseram que eles ou alguém que eles conhecem pediram demissão de seus empregos devido à liberdade financeira proporcionada pelo comércio de ativos digitais. 

A maioria dos entrevistados que relataram terem largado seus empregos devido a liberdade financeira proveniente das criptomoedas pertencem a classe baixa americana, que em termos quantitativos, recebem menos de $25 mil anualmente. 

Os dados também mostraram que dos que investiram em criptomoedas, 23% disseram que o fizeram como um investimento de curto prazo, 28% para o longo prazo, 16% o fizeram porque era simples e fácil, enquanto 12% disseram que posicionaram os ativos como uma forma de proteção a qualquer crise econômica.

A falta de oferta de trabalhadores, principalmente para ofícios primários, tem levado estabelecimentos a apelarem para a concessão de benefícios extras a candidatos. 

Recentemente a Amazon anunciou seu novo plano de cobertura de mensalidades universitárias de trabalhadores horistas, incluindo desde as mensalidades em si até taxas excedentes e livros didáticos. O piso salarial inicial oferecido pela companhia é de $18 por hora, mais do que 2 vezes o mínimo estabelecido pelo constituição americana. 

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