Os aumentos da taxa Selic, que chegou a estar em 2% no começo de 2021, têm sido sentidos pelo Tesouro agora com as emissões de novos títulos.
Na prática, a rolagem da dívida, o ato de emitir novos títulos para recomprar os antigos, têm sido feitas com taxas de juros maiores, impactando o custo do estoque total.
A conta maior implica em diminuir a trajetória de queda que a dívida pública vinha registrando nos últimos meses. Após 7 meses de queda, a dívida atingiu o patamar de 78,3%, com o Brasil sendo um dos poucos países a atingir patamar similar aos números antes da pandemia.
O cenário mais confortável no endividamento, com o custo em queda em meio a pandemia (graças aos juros menores), e a alta do PIB (em meio a inflação), impediram o país de atingir cenários como o de um endividamento próximo a 100% do PIB.
O cenário considerado catastrófico poderia implicar em uma dominância fiscal, um cenário onde a taxa de juros têm pouca efetividade em combater a inflação, uma vez que ela é alimentada pelos déficits por parte do governo.
Este evento tem sido vivido pela Argentina, cujos constantes déficits por parte do governo têm pressionado o câmbio, e consequentemente a inflação.
Por aqui, o cenário indica uma maior estabilidade da dívida, dados os gastos do governo em auxílios e desoneração, que reduzem a expectativa de superávit primário para o ano.
Segundo o Banco Central, porém, a trajetória de alta da Selic pode ter chegado ao fim, com a ata do Copom indicando uma espera já na próxima reunião, para não pressionar a atividade econômica.
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