Um cenário otimista sobre a inflação americana, que registrou sua primeira queda desde 2020, propiciou um maior otimismo no mercado como um todo.
Ações de tecnologia, além das criptomoedas, viram ganhos maiores ao longo destas duas semanas de 2023, indicando que as altas de juros devem parar de subir mais rápido do que o esperado.
Os juros americanos são hoje o maior fator macroeconômico para definir os rumos de investimentos.
Na prática, com uma inflação controlada, há menor pressão do banco central americano em restringir a oferta de dinheiro (via aumento de juros), o que significaria maior disponibilidade de recursos a menor custo para investidores.
Este tipo de posição era uma incógnita também em função do custo da dívida do governo americano. Com US$31 trilhões em dívida, os EUA tem pouco espaço para elevar juros, tendo em vista que cada 1% a mais de juros implica um gasto de 1,2% do PIB em juros.
Agora, com uma expectativa mais favorável de preços menores para o dinheiro, o mercado volta a apostar numa recuperação de setores com maior risco, em suma, tecnologia.
Nos últimos 7 dias, o resultado foi uma alta de 18% do preço do Bitcoin, a maior criptomoeda, levando inúmeros investidores que apostaram na manutenção de um preço menor a perder dinheiro.
Os investidores shorts são aqueles que apostam na queda do preço de um ativo, fazendo isso por meio da venda deste ativo no futuro. Para realizar essa operação, os investidores entregam determinada garantia, ou uma fração do valor apostado.
Agora, com o mercado em alta, investidores que apostaram na queda começam a tentar desfazer tais operações, além de enfrentar a execução das garantias.
Até o momento, o resultado são US$755 milhões, ou R$3,6 bilhões em perdas.
Essa é a maior liquidação desde outubro de 2022, o mês que antecedeu o colapso da FTX, apontando que o mercado vê espaço para uma retomada de preços.
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