Com R$405 bilhões em ao menos 88 milhões de contas, o FGTS tem sido alvo de críticas por conta do seu retorno historicamente baixo.
Na prática, o fundo recompensa seus detentores com metade do lucro obtido pelo gestor, a Caixa Econômica.
Na ponta do lápis, o rendimento equivale a cerca de 1 a 2% ao ano, acrescido da taxa de remuneração fixa de 3%.
Em tempos de Selic em alta, acima de 12%, os retornos se tornaram novamente insuficientes.
Isso ocorre pois o fundo destina recursos para áreas como habitação e saneamento (na maior parte), cuja remuneração é menor do que outros investimentos tradicionais.
Forçados a contribuir com empréstimos a juros baixos, os trabalhadores veem seu dinheiro perder valor, tendo em vista um retorno menor do que a inflação.
Agora, em meio a privatização da Eletrobras, uma nova opção de saque deve estar disponível, ou quase isso.
Os detentores do FGTS poderão destinar até 50% dos seus recursos em conta para comprar quotas de um Fundo, que por sua vez irá comprar ações da Eletrobras.
A prática não é nova, já tendo sido utilizada para capitalizar a Petrobras e a Vale.
No caso atual, assim como no da Vale, o investidor passa a ser sócio de um empresa privatizada.
O investimento mínimo será de R$200.
É importante ressaltar, porém, que o trabalhador não será detentor de ações da Eletrobras, mas sim de quotas do fundo, e no caso de decidir vender tais quotas, os valores retornarão para sua conta do FGTS, podendo ser sacados apenas em caso de demissão ou no saque aniversário.
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