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Seu tio estava certo. Investir em terrenos é uma boa ideia, ao menos no Metaverso

Comprar um terreno em um ambiente virtual pode custar mais caro do que uma cobertura no Leblon. A bolha imobiliária dos mundos virtuais já é uma realidade.

Descentraland possui 90.6 mil parcels de área total. Isso são 3.6 milhões de acres ou 14.66 bilhões de m2, ou ainda 14.4km²

São 9,6 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, ou 11,9 vezes o tamanho do município do Rio de Janeiro.

A diferença? Ao contrário das duas cidades, Descentraland existe apenas no mundo virtual.

A despeito disso, suas áreas tem sido cobiçadas.

Na última semana, um “terreno” medindo 566m², foi vendido pela bagatela de $2,4 milhões (R$13,6 milhões), ou cerca de R$23,97 mil por m². O valor supera o m² do Leblon, que segundo a Fipezap está em R$21,9 mil (neste caso, por área construída).

E se você acha isso surreal, convém lembrar que a compra foi feita em “Mana”, a moeda virtual do universo em questão, cuja valorização desde a aquisição já ultrapassou os 50%.

A excitação com as possibilidades de um Metaverso começar, enfim, a se tornar realidade, tem criado uma verdadeira bolha imobiliária no mundo virtual.

Para o comprador, a empresa Tokens.com, a aposta faz sentido. O terreno está localizado na Fashion Street, que como o nome já diz, é uma área destinada a produtores da indústria da moda.

A Tokens.com espera realizar desfiles e promover vendas de roupas e outros objetos, feitos em parcerias com empresas do mundo real.

Em Maio deste ano, a marca italiana Gucci lançou uma versão digital da bolsa Dyonisius. Com prazo e unidades limitadas, as vendas se esgotaram rápido, dando origem a um mercado secundário. De segunda mão, usuários acabaram pagando $4115 por uma unidade. Detalhe: no mundo real a bolsa custa $3,7 mil.

Os negócios diversos possíveis em mundos NFTs tem crescido substancialmente, com algumas Criptos, como a própria Mana, ou The SandBox, entre as mais bem sucedidas nesta curta corrida do ouro.

E não só de terrenos vivem os especuladores dos mundos virtuais. Uma NFT (um token não minerado que serve de validação para a posse do item virtual), de um iate, foi vendido por R$3,6 milhões, desta vez no The Sandbox, também o mesmo universo escolhido pela Adidas para realizar sua estreia neste ambiente.

Nos últimos 7 dias, por exemplo, foram $53,9 milhões em transações envolvendo 3370 NFTs. O valor (R$304 milhões), é cerca de 2,5 vezes superior ao faturamento semanal da MRV (R$124 milhões em 2020), a maior construtora brasileira.

Ao contrário do Facebook, que busca se tornar o landlord do Metaverso, as plataformas descentralizadas prometem justamente um maior poder ao coletivo em detrimento de um poder centralizado.

O próprio Facebook, que alterou seu nome para Meta, promete investir $10 bilhões para consolidar o seu ambiente de realidade virtual.

Com valorizações que superam 3000% no ano, Mana e Sand, buscam desafiar a gigante comandada por Mark Zuckerberg neste desafio, e mostrar que, ao menos no ambiente virtual, investir em terrenos ainda é uma boa ideia.

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