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Investimentos

O brasileiro que perdeu R$70 bilhões em 2022

Dono de 2% do Facebook,, o brasileiro Eduardo Saverin perdeu R$70 bilhões em 2022

O ex-colega de quarto de Mark Zuckerberg e primeiro investidor do “The Facebook”, Eduardo Saverin, há muito já não mora no Brasil, mas por anos figurava como primeiro entre os maiores bilionários do país.

Desde 2010, quando o Facebook abriu o capital, a fortuna de Saverin, que ainda mantinha cerca de 2% da empresa, seguia em alta, tendo chegado a R$92 bilhões em 2021, quando o Facebook (agora Meta), era avaliado em US$1 trilhão, ou R$5,2 trilhões de reais.

O aumento da competição com novas redes sociais, como o TikTok, e algumas decisões erradas, fizeram a Meta perder cerca de US$700 bilhões em valor de mercado, derrubando também a fortuna de Saverin.

Desde 1992, quando Eduardo tinha 10 anos, sua família reside nos Estados Unidos. O pai, Roberto, justificou a mudança da família em função do congelamento praticado por Fernando Collor e por riscos de sequestros de sua família (responsável por indústrias na área têxtil).

Saverin portanto passou ¾ da vida longe do país em que nasceu. Cursou seu ensino médio na Flórida e então ingressou em Harvard, onde conheceria Mark e apoiaria a criação da rede social.

Desde 2009, porém, Eduardo reside em Singapura, onde se tornou investidor de uma série de startups.

Na época, o Wall Street Journal estimou que a mudança para Singapura teria feito Saverin economizar ao menos US$700 milhões (cerca de R$1,2 bilhão na época), em impostos sobre os ganhos com o IPO do Facebook.

A maior parte de sua fortuna ainda possui correlação com o Facebook, dado que boa parte de seus outros investimentos são privados e portanto desconhecidos de revistas e publicações como Forbes ou Bloomberg, responsáveis por rankings de bilionários. 

Com a queda na fortuna de Eduardo, o ranking de bilionários brasileiros voltou a ser dominado pelo trio do Garantia e 3G, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Os donos da Ambev são seguidos pela família Safra, Lúcia Maggi, André Esteves do BTG e Jorge Moll, da Rede D’or.

Completam o top10 ainda Alexandre Behring, executivo da 3G e Luciano Hang, da Havan.

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