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Blockchain

Gestora que administra 4 vezes a riqueza do Brasil se expõe ao Bitcoin

A BlackRock, gestora norte-americana com $7.8 trilhões em ativos sob gestão, enviou dois ofícios para a Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana. O objetivo é expor dois de seus fundos a contratos futuros de Bitcoin ainda este ano. A BlackRock, gestora fundada em 1988 e com ativos sob gestão que somam 4 vezes […]

A BlackRock, gestora norte-americana com $7.8 trilhões em ativos sob gestão, enviou dois ofícios para a Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana. O objetivo é expor dois de seus fundos a contratos futuros de Bitcoin ainda este ano.

A BlackRock, gestora fundada em 1988 e com ativos sob gestão que somam 4 vezes a riqueza do Brasil, está planejando se expor diretamente ao Bitcoin. A empresa, que já havia ganho exposição indireta ao criptoativo após a MicroStrategy comprar mais de 70 mil Bitcoins ao longo do último ano, planeja direcionar dois de seus fundos para o mercado de opções de BTC.

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A importância do investimento é compreendida quando observamos o tamanho que a BlackRock representa na economia mundial. Com o Produto Interno Bruto (PIB), previsto pelo Banco Mundial, de $1.75 trilhões em 2020, a BlackRock sozinha gere pouco mais de quatro vezes a riqueza total do Brasil.

Se a empresa americana fosse um país, teria atualmente o terceiro maior PIB do mundo, superando o Japão em quase 2 vezes, e encostando no produto da China, país esse que deve ultrapassar a economia norte-americana até 2028.

A exposição ao Bitcoin

Com dois registros frente à Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM americana, a gestora pretende ganhar exposição direta através de dois de seus fundos, o BlackRock Funds V e o BlackRock Global Allocation Fund, Inc.

No ofício direcionado à SEC no dia 20 de janeiro, a gestora justificou que “certos fundos podem se envolver em contratos futuros baseados em Bitcoin”. Isto significa, na prática, que a BlackRock está se preparando para negociar derivativos do criptoativo a nível institucional. 

A empresa, no entanto, atenta para os riscos da operação: “o investimento de um fundo em futuros de Bitcoin pode envolver risco de iliquidez, já que os derivativos do criptoativo não tem volume similar a outros contratos futuros, dado a incipiência do nascente mercado”. Por fim, o relatório salienta que “os únicos futuros de Bitcoin em que os fundos poderão investir deverão ser liquidados em bolsas de commodities registradas na CFTC”.

Mercado institucional ganha tração

Recentemente, a Chicago Mercantile Exchange (CME) ultrapassou a OKEx em volume de operações no mercado de opções de Bitcoin. O movimento fortalece uma forte virada do investimento institucional na atual alta do criptoativo, tendo em vista que a CME é uma bolsa de commodities devidamente registrada na Commodity Futures Trading Commission (CFTC).

A CME, no entanto, não sustentou a posição por muitos dias. Tendo alcançado volume de negociações em aberto de $2.1 bilhões, e 19.09% de todas as operações globais, a bolsa registra atualmente 16.8% de participação no mercado, contra 18.2% da OKEx.

O motivo da queda foi o mini bear-market que o Bitcoin vem passando atualmente. Considerando que o criptoativo vem sendo puxado por investidores institucionais, é natural que a bolsa de derivativos regulada perca volume em meio a sessões pouco lucrativas para grandes investidores.

Porém, com o anúncio da BlackRock, a CME não deve observar grandes dificuldades para retornar à primeira posição em volume e, ao longo do ano, se consolidar como líder no mercado.

BlackRock e o Bitcoin

Apesar da importância do anúncio da BlackRock, é importante salientar que a gestora ganha exposição direta a variação do preço do Bitcoin, mas isso não significa que a gestora está entesourando o criptoativo. Tampouco significa que os contratos adquiridos pela onipresente BlackRock terão viés de alta, já que o mercado de opções também permite que grandes investidores apostem contra o Bitcoin.

No entanto, no mês passado, o CEO da BlackRock, Larry Fink, observou durante uma apresentação em painel que o Bitcoin está ganhando legitimidade como uma classe de ativos, mas advertiu que o criptoativo precisará passar por diversas provas para avaliar se será um ativo permanente.

Além disso, recentemente a BlackRock anunciou que está procurando um Head de Blockchain para a empresa. A declaração é congruente com outra afirmação de Larry Fink em dezembro, quando o CEO da gestora afirmou que o Bitcoin pode evoluir para um ativo de mercado global.

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