A Polícia Federal anunciou nesta quarta-feira (28) que emitiu mandados de prisão preventivas e bloqueio de contas referentes a organização criminosa que lavou mais de R$ 7,5 bilhões em fintechs “invisíveis”. Estes bancos digitais atuavam de forma ilegal, e fora do radar do BACEN.
Desse modo, apesar de muitos acreditarem que o Bitcoin é uma das principais ferramentas de lavagem de dinheiro, os bancos digitais surpreenderam. A Operação Concierge teve como objetivo desmantelar essa organização criminosa.
Por sua vez, a organização realizava a lavagem de dinheiro ilícito através de bancos ou fintechs. Além disso, em comunicado à imprensa, a PF ressaltou que estas fintechs se hospedavam em instituições financeiras de grande porte, os grandes bancos.
A investigação revelou que a organização oferecia contas bancárias clandestinas. Além disso, eram divulgadas abertamente na internet, que permitiam a realização de transações financeiras dentro do sistema bancário oficial de maneira oculta. Segundo a PF, eram “contas invisíveis”.
Apesar de invisíveis, movimentaram cerca de R$ 7,5 bilhões. Quem usava o dinheiro, segundo a PF, eram facções criminosas e empresas com débitos trabalhistas e tributários, entre outros fins ilícitos.
Além das contas bancárias, a organização criminosa também utilizava máquinas de cartão de crédito registradas em nome de empresas de fachada. O que facilitava a lavagem de dinheiro e pagamentos ilegais de forma disfarçada.
A operação resultou na emissão de 10 mandados de prisão preventiva, 7 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Participaram da operação cerca de 200 policiais federais.
Além das prisões e buscas, a Polícia Federal suspendeu as atividades de 194 empresas ligadas à organização, bloqueou R$ 850 milhões em contas bancárias e suspendeu os registros profissionais de advogados e contadores envolvidos.
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