Fundada em 1946, a électricité de france, ou EDF, se notorizou por gerir um dos maiores parques de energia nuclear do planeta.
Em 2011, a empresa foi responsável por gerar ao menos 22% da energia na União Europeia, dos quais, ao menos 84% vem da energia nuclear.
Em meio a crise energética que afeta o continente desde o início de 2021, e agravada pela guerra na Ucrânia, o governo francês vinha pressionando a empresa a represar preços.
Por conta disso, o governo francês decidiu por estatizar a companhia (que tinha 14% do seu capital nas mãos do setor privado).
Ao longo de toda a Europa, prejuízos do tipo tem se tornado recorrentes.
Na Alemanha, a gigante Uniper declarou prejuízos de $17 bilhões. Na Áustria, a Wien, da capital Viena, reportou $6 bilhões.
Segundo estimativas ouvidas pela Bloomberg, os números podem chegar a cerca de 1,6% do PIB do continente, ou cerca de $279 bilhões.
O valor deve ajudar a amenizar o índice de inflação na região, a despeito do custo ainda ser repassado ao consumidor via aumento da dívida pública, que chega a 95,3% do PIB.
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