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Categorias: Economia

Como os bancos evitaram ter de devolver R$150 bilhões ao consumidor com ajuda do STF

Publicado por
Felippe Hermes

28/03/2022 15:52:11

Foi em 15 de março de 1990 que o então presidente da república, Fernando Collor de Mello, foi à televisão para anunciar o confisco de ao menos 1/3 do PIB brasileiro, ou cerca de $100 bilhões de dólares.

O plano Collor consistia em uma série de medidas para conter a hiperinflação, que na época superou os 4 mil por cento ao ano. Dentre as medidas, a mais conhecida foi a que confiscou 80% dos depósitos em bancos no país.

A medida, que visava reduzir o consumo e consequentemente a inflação, se tornou um completo fracasso, criando mercados paralelos, e claro, corrupção desenfreada para burlar a trava do dinheiro.

Como outros planos anteriores, o Plano Collor também impunha congelamento de preços, gerando defasagens que viriam a quebrar inúmeras empresas, em especial as do setor aéreo.

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Ao longo das décadas seguintes, os prejuízos, ou “esqueletos no armário”, foram sendo assumidos, em boa parte, minimizados.

Os bancos, que quebraram com o fim do imposto inflacionário, ganharam um plano de recuperação, o PROER, e as custas de R$112 bilhões, ou 12% do PIB (o que hoje equivaleria a cerca de R$1 trilhão), foram saneados.

Apenas um dos bancos, o BANESPA, comprado pelo Santander, levou do governo R$20 bilhões para ajustar as contas e sobreviver após o fim da inflação, que em 1993 gerou ganhos de 3% do PIB aos bancos (o equivalente a 2 vezes o lucro total dos bancos hoje apenas com a criação de dinheiro).

Os Estados, que também dependiam da inflação, ganharam de brinde um refinanciamento das dívidas, assumidas pela União em 1998.

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Do ponto de vista do consumidor, porém, os prejuízos foram se acumulando.

Em 2013 o Banco Central estimava que os bancos deveriam devolver algo entre R$100-150 bilhões aos clientes, em perdas dos planos Collor, Verão e Bresser.

Os prejuízos se referem apenas a valores nominais perdidos para a inflação e corrigidos desde então.

Ciente de que a conta poderia pesar ao sistema financeiro e tendo em vista que o valor equivale a quase 2 anos de lucro dos maiores bancos do país, o governo entrou em cena para buscar manter a estabilidade do sistema financeiro.

Em 2017, após mais de duas décadas, o STF decidiu por um acordo no qual os clientes receberiam algo como R$10 bilhões, um prejuízo até 90% menor do que a estimativa anterior.

Trata-se de um valor irrisório, equivalente a 1 trimestre de lucro das maiores instituições do país, mas uma conta considerada “pesada” por instituições no período do julgamento.

A decisão em torno da correção das perdas em poupança se soma ainda a outra decisão ainda maior em andamento no STF, a do índice de correção do FGTS.

O STF considerou inconstitucional a prática de correção do fundo, gerido pela Caixa Econômica Federal, pela TR. Corrigir pela taxa básica de juros, por sua vez, custaria R$536 bilhões ao governo, mantenedor do fundo.

Este valor por sua vez supera em quase 70 vezes aquele que os bancos hoje distribuem como “esquecidos”.

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Felippe Hermes

Co-fundador e editor-chefe do Blocktrends.

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Felippe Hermes
Tags: BancosHiperinflaçãoPlano Collor
28/03/2022 15:52

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