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Plano de assinaturas da Netflix com propagandas fracassa

Com uma queda de 55% no ano, ações da Netflix seguem pressionadas com resultado fraco do novo plano de assinaturas.

O anúncio de que a Netflix perdeu 1 milhão de assinantes no segundo trimestre deste ano animou os investidores, levando as ações da empresa a subirem cerca de 8% no after maket.

A ironia em questão, reside no fato de que a expectativa estava em uma perda de 2 milhões de assinantes no serviço de streaming mais popular do mundo.

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O ano de 2022 definitivamente não tem sido fácil pra empresa. Desde janeiro, suas ações caem 55%, o significa uma perda superior a US$100 bilhões. 

A empresa, cujas ações lideraram a alta no mercado de ações entre 2009 e 2019 (subindo mais de 6100%), vem sofrendo em meio a uma concorrência cada vez mais pesada. 

A entrada de novos players, como a Disney, afetou o mercado que antes era praticamente dominado pela companhia. 

Para além da concorrência há um certo esgotamento na fórmula baseada em investimentos cada vez maiores em produções próprias. 

Se em 2011 a empresa chocou o mundo ao anunciar um investimento de US$1 bilhão em conteúdo, diante de uma receita de US$3,2 bilhões, em 2021 os números foram menos animadores. A empresa investiu US$17 bilhões em conteúdo, gerando uma receita de US$24,9 bilhões.

A Netflix tornou-se lucrativa no processo, mas ao encostar em um limite razoável sobre o quanto de novos clientes poderia adicionar, investidores tem se questionado se é possível que a empresa gere margens de lucro para justificar seu valor de mercado na casa dos US$200 bilhões.

A empresa reagiu lançando uma nova categoria de planos, a de assinaturas com propagandas, com um valor mais baixo do que os demais. 

O resultado, porém, não tem sido nada animador. Em novembro, primeiro mês do novo serviço, as assinaturas do plano com propaganda inclusa, totalizaram apenas 9% do total, com cerca de 43% dos assinantes fazendo um “downgrade”.

A possibilidade de a Netflix expandir sua base de clientes, portanto, tem sido bastante questionada, assim como o preço de suas ações.

Não há dados específicos sobre a origem de novas assinaturas, com recortes geográficos, mas espera-se que este tipo de plano possa vir a fazer sucesso em regiões como a América Latina e Ásia. Nos EUA, apenas 0,1% das assinaturas da Netflix optaram pelo plano com publicidade.

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