Uma pesquisa recente conduzida pelo Datafolha em parceria com a Paradigma Education trouxe à tona números impressionantes sobre a adoção de criptomoedas pelos brasileiros.
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Segundo o estudo, intitulado “Primeira Pesquisa Nacional das Criptomoedas”, 25 milhões de brasileiros com mais de 16 anos já investiram ou investem atualmente em criptoativos. Ou seja, o equivalente a 16% da população nessa faixa etária.
Esse dado posiciona as criptomoedas entre os cinco investimentos mais populares do país, superando até mesmo ativos tradicionais como ações, dólar e títulos públicos.
Com o apoio de gigantes do setor como Coinbase e Hashdex, a pesquisa destaca o crescente interesse dos brasileiros por esse mercado, ao mesmo tempo em que aponta desafios relacionados à educação financeira e à segurança no universo cripto.
Minoria dos brasileiros fazem autocustódia de criptomoedas
Realizada entre os dias 10 e 20 de março de 2025, a pesquisa entrevistou 2.007 pessoas em 113 municípios brasileiros, representando um universo de 160,1 milhões de cidadãos com mais de 16 anos.
O estudo, encomendado pela Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, e pela Hashdex, gestora brasileira que lançou o segundo ETF de Bitcoin no Brasil, revelou que as criptomoedas ocupam a quinta posição entre os investimentos mais populares no país.
Elas ficam atrás apenas da poupança (52%), imóveis (31%), dinheiro guardado em casa (24%) e fundos de investimento (19%), mas à frente de ações, que atraíram apenas 6% dos entrevistados, 2,5 vezes menos que os criptoativos.
Dos 25 milhões de brasileiros que já investiram em criptomoedas, a maioria (14 milhões) opta por manter seus ativos em bancos. Enquanto 8 milhões utilizam exchanges, fundos ou ETFs, e apenas 3 milhões praticam a autocustódia em carteiras digitais.
Perfil dos investidores
A pesquisa também detalhou o perfil dos investidores brasileiros em criptomoedas. Regionalmente, as regiões Norte e Centro-Oeste lideram a adoção, com 19,6% e 17,1% de seus habitantes investindo em cripto, respectivamente.
Em termos etários, o grupo mais engajado é o de jovens entre 16 e 34 anos, com 28,9% deles declarando ter exposição a criptoativos. Já em relação ao gênero, há uma disparidade significativa: 67,3% dos investidores são homens, enquanto as mulheres representam 32,7%.
No que diz respeito ao conhecimento, 54% dos brasileiros afirmaram já ter ouvido falar em Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida do mundo.
No entanto, apenas dois terços desse grupo conhecem outras criptomoedas além do Bitcoin. O que sugere que a educação sobre o setor ainda é um desafio.
Entre os que conhecem criptoativos, 17,5% acreditam que eles são um bom meio de preservar valor ao longo do tempo, número que sobe para 29,6% entre os jovens de 16 a 24 anos.
Além disso, curiosamente, o estudo explorou o perfil político dos investidores em cripto. Os dados indicam que esse público é mais engajado politicamente que a média dos brasileiros. Mas menos partidário, com uma inclinação maior ao centro do espectro político.
Essa característica pode refletir o apelo das criptomoedas como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, atraindo pessoas que buscam maior autonomia e descentralização.
Brasil no contexto global
Com 25 milhões de investidores, o Brasil se posiciona como o sétimo maior mercado de criptomoedas do mundo, atrás apenas de países como Estados Unidos, China, Indonésia, Turquia e Nigéria.
O aumento da adoção de criptomoedas no Brasil ocorre em um momento de expansão global do setor. Segundo a CoinMarketCap, o valor total de mercado das criptomoedas atingiu US$ 3,5 trilhões em março de 2025, com o Bitcoin alcançando a marca de US$ 88 mil.
No Brasil, o interesse pelo Bitcoin é particularmente alto: 54% dos entrevistados disseram conhecer a moeda criada por Satoshi Nakamoto, um número maior do que aqueles que conhecem o termo ESG (ambiental, social e governança) ou até mesmo seu próprio tipo sanguíneo.
Portanto, os dados da pesquisa Datafolha e Paradigma Education indicam que o mercado de criptomoedas no Brasil está em um momento de consolidação, com potencial para crescer ainda mais nos próximos anos.
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