
A matemática brasileira acaba de ganhar um novo marco: o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, encontrou uma solução engenhosa, e surpreendentemente simples, para lidar com a inflação: basta ignorar os preços que pesam mais no bolso do brasileiro.
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Durante evento promovido pelo jornal Valor Econômico, Alckmin sugeriu que o Banco Central estude a possibilidade de excluir os preços de alimentos e energia do cálculo da inflação oficial.
Exatamente. A ideia foi de excluir arroz, feijão, carne, luz e gás. Somente aquelas coisinhas sem muita importância no dia a dia do cidadão. Portanto, esses itens deixariam de ser levados em conta na hora de medir o IPCA.
A inspiração para a ideia, segundo o vice-presidente, vem dos Estados Unidos, onde o Federal Reserve utiliza o índice de inflação core, que exclui itens voláteis como alimentos e energia para fins de política monetária.
Alckmin classificou a prática como “inteligente”, sem, no entanto, mencionar que os americanos também analisam a inflação cheia. Ou seja, com tudo incluso, justamente para entender o impacto real no custo de vida.
Solução prática para um problema complexo
De acordo com o ministro, “os preços dos alimentos devem cair neste ano”, o que tornaria a medida ainda mais “eficaz”. Afinal, se já vão cair, por que não tirar do cálculo de vez?
A proposta é quase poética: se a inflação não baixa, que tal baixar a inflação? Ao melhor estilo “não gostou do placar? Troque a regra do jogo”, a declaração parece ignorar o fato de que para milhões de brasileiros, a inflação real é sentida na hora de pagar o gás, fazer a feira ou recarregar o bilhete único. E não nas planilhas técnicas do Banco Central.
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