Criada em 2012, a Mt.Gox foi uma das primeiras exchanges no mercado cripto. Tendo nascido como um site para negociação de cartas de “Magic”, a empresa chegou a deter 70% do market share do mercado, até ser hackeada em 2014, perdendo 850 mil Bitcoins.
O prejuízo na época equivalia a US$400 milhões, deixando milhares de clientes lesados e abalando um mercado cripto ainda incipiente.
Desde então os administradores da massa falida da empresa têm buscado recuperar os ativos, devolvendo-os aos investidores.
Agora, em 10 de março, uma nova rodada de devoluções deve liberar cerca de 142 mil Bitcoins às vítimas do hacker. A sútil diferença, porém, é que os investidores que perderam suas unidades de Bitcoin em uma época onde este valia US$504, agora receberão Bitcoins valendo US$22 mil.
Nem todos, porém, terão a mesma sorte. Algumas vítimas possuíam outras moedas na exchange, como Bitcoin Cash, cujo valor passa longe da evolução significativa do Bitcoin desde então.
Essa nova rodada de devoluções deverá movimentar cerca de US$3,3 bilhões.
O período do hack também foi marcado por uma volatilidade extrema no preço do ativo, que saiu de US$1100 em janeiro para US$107 dólares em 21 de fevereiro de 2014.
Outras devoluções por parte da massa falida da Mt.Gox também já ocorreram em anos anteriores, de modo que há pouca expectativa sobre o impacto do preço do Bitcoin com a liberação destes valores, em especial pela maneira como o caso está sendo conduzido. Os valores serão liberados com opções mais longas, gerando incentivos para que os investidores não saquem tudo de uma única vez.
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