Com a dependência europeia do gás natural, cujo preço subiu 400% desde o início de 2021, investidores seguem confiantes de que a energia nuclear possa representar uma alternativa de fonte energética limpa e segura.
Neste momento, a libra de urânio sobe 13%, fazendo com que o minério encoste no maior valor desde abril de 2011, quando um terremoto e um tsunami na cidade japonesa de Fukushima levantaram suspeitas sobre a segurança nuclear.
A despeito de a catástrofe em questão ter provocado apenas 1 vítima, e das estatísticas favoráveis, grupos de pressão na europa forçaram o fechamento de usinas nucleares no continente, apostando em fontes eólica e solar, de característica intermitente.
Outros países, como é o caso da China, ou do Reino Unido, tem adotado uma postura diferente, com o governo chinês indicando que a “segurança energética é tão ou mais relevante do que as metas em torno das mudanças climáticas”, ou o governo britânico que aposta em mini-reatores nucleares desenvolvidos no país por empresas como Rolls-Royce.
Na China, a expectativa é de que o país deva entregar 1 nova usina nuclear a cada 36 dias pelos próximos 15 anos, o que leva defensores da tese do urânio a apostar em um “choque de demanda”.
Na prática, com restrições à produção e ausência de investimentos em novas usinas nucleares, a produção do minério ficou estagnada, com novas minas se tornando comercialmente inviáveis. Um mundo onde há demanda de energia limpa e menos poluente (como é o caso da energia nuclear), apresentaria portanto oportunidades de investimento.
A tese do urânio se assemelha a do Bitcoin, que em março viu a mineração da sua unidade de número 19.000.000, o que na prática significa que pelos próximos 120 anos, serão minerados apenas 2 milhões de Bitcoins, criando um choque de demanda e gerando maior valor.
Finlândia, o primeiro país do mundo a se tornar carbono neutro, aposta na energia nuclear
1 única libra (453g), de urânio é capaz de gerar a mesma energia que 100 toneladas de carvão, emitindo 0 em gases poluentes.
Em 2033 a Finlândia se tornará o primeiro país do mundo “carbono-neutro”. O que significa dizer que o país não emitirá gases responsáveis pelas mudanças climáticas.
O país possui 4 reatores em operação, com um quinto sendo entregue em 2022 e um sexto em planejamento.
Também por volta de 2022, o país deve colocar em operação o seu mais ambicioso projeto: um aterro 100% automatizado de armazenamento capaz de guardar o material radioativo mesmo após a extinção da humanidade.
A “tumba” possui capacidade para armazenar material por 100 mil anos.
Com a entrega do quinto reator, ao menos 40% da energia do país nórdico deve vir da energia nuclear.
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