A Tanssi Foundation, em colaboração com a Symbiotic, anunciou a expansão de seu protocolo de infraestrutura blockchain para a Ethereum. Desse modo, a novidade possibilita o lançamento rápido de redes descentralizadas em questão de minutos.
As redes da Tanssi, chamadas de Actively Validated Services (AVSs), são impulsionadas por uma colaboração estratégica com a Symbiotic, protocolo de restaking permissionless. A ideia é permitir que desenvolvedores implantem redes altamente personalizáveis e descentralizadas.
Segundo a Tanssi, os rollups são fundamentais para escalar a Ethereum. Contudo, eles podem não atender quando uma forte descentralização, personalização ou interoperabilidade são necessárias.
As redes descentralizadas, ou AVSs, fornecem uma abordagem mais flexível e versátil. Os desenvolvedores ganham acesso direto à segurança da Ethereum por meio do restaking, com respaldo de mais de US$ 45 bilhões em ETH.
No entanto, redes que utilizam a segurança de restaking ainda são uma tecnologia nova e complexa. Elas normalmente exigem meses para lançarem devido às necessidades de infraestrutura e gerenciamento contínuo.
A Tanssi afirma simplificar drasticamente esse processo, reduzindo o tempo de lançamento de meses para minutos e facilitando a gestão. Desse modo, torna-se mais fácil para os desenvolvedores implantar e manter suas redes descentralizadas em um ambiente personalizável.
A Tanssi, apoiada por investidores como Arrington Capital, SNZ, HashKey, Borderless, e Fenbushi, arrecadou US$ 9 milhões para impulsionar seu crescimento. A Tanssi já implementou sua tecnologia em mais de 2.000 blockchains.
O que é restaking?
O stalking é o modo de assegurar uma blockchain que usa o algoritmo de verificação “proof-of-stake”, como o Ethereum. Nesse método, os tokens nativos da rede, no caso da Ethereum o ETH, são depositados em um contrato inteligente, e travados para ajudar a garantir a segurança do ambiente virtual.
Contudo, o surgimento do staking líquido mudou as regras do jogo. O staking líquido permite ao assegurador receber tokens referentes ao ativo que travou no blockchain.
Portanto, antes não era possível mexer nos fundos em staking, e agora é possível por meio de um Liquid Staked Token (LST). Trata-se puramente de um ativo, como um certificado de depósito, que pode ser negociado no secundário.
Já o restaking adicionou uma camada extra de rendimentos. É um processo que permite aos investidores utilizarem seus ativos, estes LSTs, para buscar ainda mais rendimentos.
Ou seja, para outros propósitos adicionais. Na outra ponta, usam-se estes LSTs para garantir segurança de protocolos e serviços adicionais.
Portanto, ao mesmo tempo que adiciona-se uma camada extra de segurança na rede, os retornos do investidor também aumentam. O processo é semelhante ao de juros compostos.
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