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Strategy pode ganhar US$ 12,75 bilhões com uma canetada, afirma Bernstein

As novas regras do FASB legitimam o BTC em balanço de empresas utilizando contabilidade de valor justo. Ou seja, quando os ativos e passivos são discriminados no balanço pelo preço que poderiam ser negociados no mercado no momento presente. E não pelo preço original de aquisição.

O balanço da Strategy, antiga MicroStrategy, vai aumentar em US$ 12,75 bilhões após a empresa aderir às novas regras contábeis. Ao menos é o que disse nesta quinta-feira (6) a gigante Alliance Bernstein, sobre a Strategy.

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Segundo noticiou o Bitcoin Magazine pelo X, a Bernstein acredita que o valor contábil da Strategy, empresa de Michael Saylor vai disparar após adotarem as novas conformidades. Isso porque um balanço contábil presumido da empresa difere do balanço patrimonial real.

Em dezembro do ano passado, houve mudanças nas regras da FASB, o principal órgão que padroniza as regras de contabilidade das empresas de capital aberto nos EUA.

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A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) reconhece a organização, o que torna as normas da FASB basicamente as oficiais que o mercado pratica. Portanto, a mudança permite que as instituições registrem o valor de seus criptoativos de maneira mais realista.

O que muda com as novas regras da FASB?

As novas regras do FASB legitimam o BTC em balanço de empresas utilizando contabilidade de valor justo. Ou seja, quando os ativos e passivos são discriminados no balanço pelo preço que poderiam ser negociados no mercado no momento presente. E não pelo preço original de aquisição.

Anteriormente, as empresas só podiam avaliar o valor do Bitcoin com base em seu preço de compra, sem considerar qualquer valorização. A regra se aplicará a anos fiscais que comecem após 15 de dezembro.

Desde 2020, a então MicroStrategy levanta financiamento por meio de dívida para adquirir Bitcoin. O passivo em forma de notas conversíveis constam no passivo. Contudo, muito provavelmente na parte do ativo a regra era colocar o valor que levantou em dólar, mesmo após usar o capital para comprar Bitcoin.

Agora, a Strategy pode colocar seu lucro real em Bitcoin no balanço, e classificar o ativo conforme sua valorização. Contudo, essa valorização também pode acarretar implicações fiscais.

A partir de 2026, a empresa poderá estar sujeita a um imposto mínimo alternativo corporativo de 15% sobre os ganhos não realizados, conforme estabelecido pela Lei de Redução da Inflação. Isso poderia resultar em uma obrigação tributária substancial, mesmo sem a venda de nenhum Bitcoin.

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