A Polícia Federal prendeu, mais uma vez, Francisley Valdevino da Silva, o “Sheik dos Bitcoins,” nesta sexta-feira (9). Ele respondia processo em liberdade condicional, e aproveitou para supostamente continuar a aplicar golpes. O sheik é suspeito pelo crime de aplicar fraudes milionárias no mercado de criptoativos.
A operação da PF, Operação Maracutaia, é um desdobramento da Operação Poyais de 2022. Na época, teve como foco crimes contra a economia popular e o sistema financeiro nacional. Além de estelionato e lavagem de dinheiro transnacional no setor de criptomoedas. Além disso, o Sheik dos Bitcoins ganhou ‘fama’ após aplicar golpe em Ssha Meneghel, filha da Xuxa.
O “Sheik dos Bitcoins” residia em uma mansão avaliada em R$ 64,5 milhões em Santa Catarina, conforme mostram imagens divulgadas. Cerca de 30 agentes da PF estão executando um mandado de prisão preventiva e nove de busca e apreensão nas cidades de Curitiba e São José dos Pinhais. Além de realizar o bloqueio de valores dos investigados.
“A investigação começou com denúncias de vítimas do esquema. E apontou que o líder, que já foi preso e responde ao processo em liberdade desde junho de 2023, continuava suas atividades fraudulentas”, escreveu a PF em comunicado.
“Verificou-se que ele utilizava conta bancária de um ex-funcionário para ocultar gastos em Curitiba. O investigado, réu na Operação Poyais, violou medidas cautelares, retomando operações ilegais e envolvendo ex-colaboradores. Desse modo, a operação Maracutaia visa cessar essas atividades e aprofundar a apuração da responsabilidade criminal de outros envolvidos”, complementou a nota.
Por fim, vale lembrar que em depoimento no ano passado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, o Sheik dos Bitcoins, optou por não responder aos questionamentos do relator.
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