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Categorias: Investimentos

Quem é o “Monstro do Leblon”, o trader que perdeu R$9 bilhões nos últimos 6 meses

Publicado por
Felippe Hermes

06/01/2022 16:12:49

Numa distância de cerca de 950 metros ao longo da rua Ataulfo de Paiva no Leblon, é possível encontrar ao menos 29 gestoras, responsáveis por administrar mais de uma centena de bilhões de reais.

A região, apelidada de “Península do Leblon”, guarda boa parte de um mercado que se destacava algumas décadas antes de a Faria Lima, em São Paulo, se tornar sinônimo de mercado financeiro.

É nessa mesma rua que está localizada a “Ponta Sul Investimentos”, uma gestora com um único cotista: Flávio Calp Gondim.

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Gondim é provavelmente a figura mais enigmática do mercado nos dias de hoje. Pouco se sabe sobre sua origem, ou mesmo aparência, já que fotos suas são um mistério na internet.

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Mas os dados públicos do seu FIA (Fundo de Investimentos em Ações), mostram os motivos que lhe renderam o apelido de “Monstro do Leblon”.

Operando alavancado em ao menos 5 vezes, Gondim possuía uma confortável posição de R$5 bilhões em janeiro de 2020.

Ao longo das semanas seguintes, na medida em que a Covid-19 se tornava uma ameaça mais próxima, o Ponto Sul ganhava a mídia.

Em um espaço de semana, o fundo mergulhou de R$5,6 bilhões para R$1 bilhão. No dia 9 de março de 2020, o Ponto Sul viu seu patrimônio derreter 55,3%.

A história do fundo, porém, começa bem antes.

O Ponta Sul foi fundado em 2012, em uma das épocas mais difíceis da história do mercado financeiro brasileiro: o governo Dilma.

Ao longo do mês de dezembro do mesmo ano, Gondim aportou cerca de R$250 milhões no fundo.

Ao contrário do Ibovespa, que mergulhou de 65,8 mil pontos para os 35,7 mil em meio a criação da grande recessão (2014-16), o PontaSul conseguiu uma “proeza”, de se manter estável.

Sua quota caiu, de fato, de 1,34 em dez/2012 para 1,2 em Jan/2016. Ainda assim, bem melhor do que a média em um mercado onde 90% dos gestores não bateu o CDI no período.

Como inúmeros outros, o fundo se beneficiou do rally pós-impeachment.

Em setembro de 2018, antes portanto do rally pós-eleição, o fundo possuía uma quota de 2,17. Já em janeiro de 2019, chegou aos 4,13.

Foi com o Banco Inter, porém, que o fundo atingiria o seu ápice.

Montando posições alavancadas (em suma, tomando crédito para aumentar sua posição), o Ponta Sul chegou a ter 20% do banco da Família Menin.

O crescimento dos bancos digitais, como é o caso do Inter, transformou a Fintech em um dos casos de maior sucesso da bolsa nos últimos anos, saindo de R$13,99 em julho de 2019, para R$81,3 em julho de 2021.

Junto do vai e vem do banco, o Ponta Sul atingiu o pico, e o seu fundo.

Ao longo de 2020 Gondim buscou recuperar a queda, atingindo uma performance de 27% ao mês nos 12 meses seguintes ao início da Pandemia.

Para efeito de comparação, o considerado maior investidor do século, Warren Buffett entregou 19% ao ano (por mais de 5 décadas).

O fundo, que atingiu R$9,7 bilhões em julho, sofreu com a queda na bolsa no segundo semestre.

As incertezas sobre inflação, o aumento na taxa de juros (que prejudica em especial empresas de tecnologia e múltiplos elevados como o Banco Inter), além da queda na renda do brasileiro, e claro, a incerteza política (um nome elegante para dizer que o governo passou meses negociando o furo no teto para criar o Auxílio Brasil), levaram o ponta sul a cair 83% até janeiro.

Nos primeiros dias do ano, o Ponta Sul sofreu outro revés. Até o momento, o fundo cai 34,3%.

Segundo especula-se pelo volume de negociações envolvendo o Banco Inter, outros investidores estariam montando posições contrárias ao Ponta Sul, se aproveitando da sua alavancagem excessivo, o que derruba o papel e força o fundo de Gondim a fechar posições.

Outras ações detidas pelo Ponta Sul, como Ambipar e Notredame Intermédica também caem junto, na medida em que o Ponta Sul precisa “cobrir” as margens de empréstimos que fez para se alavancar.

No meio do caminho, a ideia de listar o Banco Inter em Nova York, se aproveitando dos múltiplos maiores pagos lá fora, foi por água abaixo, também ajudando a penalizar o papel.

Resta saber agora, se Gondim conseguirá novamente se recuperar, saindo dos atuais R$873 milhões.

O certo é que, dada a recorrência de altos e baixos, a recuperação contará com uma boa repercussão pública, o que pode dificultar um pouco a vida do Monstro.

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Felippe Hermes

Co-fundador e editor-chefe do Blocktrends.

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Felippe Hermes
Tags: HistóriaIbovespaLeblonTrader
06/01/2022 16:12

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