Nesta semana, o Nubank anunciou que entrou com o pedido de abertura de capital (IPO) nos EUA, iniciando os protocolos em conjunto com a SEC (órgão responsável por regularizar o mercado de capitais americano). A intenção da empresa é fazer um IPO duplo, realizando a listagem simultânea na bolsa americana e na bolsa brasileira.
Nos últimos anos o Nubank se consolidou como a fintech mais badalada e valiosa da América Latina, oferecendo uma gama de serviços à sua ampla e crescente base de clientes brasileiros. Na régua global, o banco é a 9° maior startup do mundo (considerando o último valuation oficial), mas pode chegar até a 4° posição global caso as expectativas do IPO se concretizem.
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Em junho, o Nu levantou uma rodada de US $ 750 milhões liderada pela Berkshire Hathaway, conglomerado que tem o lendário investidor Warren Buffett por trás, em uma avaliação de $30 bilhões. Desde a primeira rodada de investimentos, a Nu levantou $2,3 bilhões em capital, com investidores como Sequoia Capital, Tencent, Ribbit Capital, Kaszek, QED Investors e outros.
Originalmente fundada em 2013 pelo colombiano David Vélez, a brasileira Cristina Junqueira e o americano Edward Wible, o Nubank surgiu a partir de uma má experiência de Vélez no setor bancário brasileiro, que lhe despertou a ideia de criar uma fintech focada a soluções e serviços financeiros para o setor que até então era degradado no Brasil.
Na época, mais da metade da população brasileira não possuía cartão de crédito e nem conta em banco, então ele decidiu criar algo moderno auxiliado pela digitalização.
Naturalmente, a experiência de Vélez no mercado financeiro aliada a uma extensa rede de contatos facilitou o desenvolvimento da empresa e a aquisição de investidores. Vélez foi sócio da Sequoia Capital e associado sênior da General Atlantic, tendo passagens em gigantes do mercado como Goldman Sachs.
A relação com membros da Sequoia viabilizaram a primeira rodada de capitalização da história do Nubank, popularmente chamada de Seed, que ocorreu em julho de 2013. Com a participação da Sequoia e da Kaszek Ventures, foram arrecadados $2 milhões à uma avaliação estimada de $5 milhões do banco recém fundado.
Com o surgimento do Nubank, houve uma revolução digital no sistema bancário brasileiro, eliminando etapas físicas antigamente necessárias para se criar uma conta bancária. A startup Vélez decidiu remover essas barreiras colocando o smartphone no centro, permitindo que os clientes criassem contas, solicitassem crédito e resolvessem uma variedade de problemas com seus smartphones.
Com essa proposta base, o banco realizou sua segunda rodada de capitalização em setembro de 2014, a Sequoia novamente participando auxiliada de outras empresas de venture capital como a QED Investors.
Em 2015, foi realizada mais uma rodada de investimento com notáveis novos investidores como a Tiger Global Management aportaram na companhia.
Em 2016, a Nubank expandiu notavelmente sua base de clientes, alcançando seu primeiro milhão em número de contas bancárias geradas virtualmente. Na rodada de financiamento, manteve-se os investidores das anteriores: (Estimamos o valuation atingido no IPO em $60 bilhões)
Mesmo com sucessivos prejuízos, a Nubank continuou a ser bem avaliada em suas capitalizações, atingindo $80 milhões arrecadados em uma rodada que atraiu ao todo 6 instituições investidoras.
Em 2018 a Nubank se tornou oficialmente um unicórnio, ao atingir um valuation de $1 bilhão na rodada que foi liderada pela DST Global.
Em uma rodada de investimento liderada pelo fundo TCV, uma das maiores empresas de capital de expansão dos Estados Unidos, a Nubank levantou um total de $400 milhões com participação da gigante chinesa Tencent Holdings.
No intervalo de 1 ano e meio, o Nubank foi capaz de mais do que dobrar seu valuation em relação a próxima capitalização, atingindo um valuation de US $25 bilhões em janeiro deste ano e atraindo ao todo 8 investidores.
Na rodada que atraiu comentários e um largo montante de $500 milhões de Warren Buffet, a Nubank se consolidou entre as 10 maiores startups do mundo e ganhou notoriedade no mercado que já aguarda sua listagem.
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