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Economia

Presidente do Alibaba sugere rastrear consumidores para medir emissão de carbono

Michael Evans, presidente do Alibaba, sugeriu em Davos que sua empresa estaria desenvolvendo uma maneira de rastrear o consumo dos seus clientes para medir a pegada de carbono

Reunido em Davos para participar do Fórum Econômico Mundial, entidade que reúne 2000 empresários, políticos e ativistas, Michael Evans, presidente do Alibaba, resumiu sua ideia para rastrear seus consumidores e ajudar a controlar as emissões de carbono:

“Deveríamos em um medir que busque identificar quando alguém consome, viaja ou come, medindo assim o consumo e a pegada individual de carbono de cada indivíduo”

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Segundo Evans, a gigante de comércio chinesa está desenvolvendo um medidor do tipo.

A ideia de medição de impacto tem sido amplamente difundida, com empresas da nova economia, como Deliverys, apps de transporte e e-commerce já oferecendo opções de “neutralizar o carbono emitido”.

Na medida em que as metas de redução de impacto se tornam maiores, e os mercados ligados ao ESG (sigla para meio-ambiente, social e governança), avançam em volume, empresas têm buscado se adaptar.

Na prática, porém, residências e comércios são responsáveis por cerca de 12% das emissões, com o setor elétrico tendo 27% de participação e o setor industrial 22%. 

Para o Alibaba a busca por se enquadrar como ESG, além de desenvolver tecnologias em parceria com o governo, como esta maneira de rastrear seus consumidores para medir as pegadas de carbono, tem sido uma forma de minimizar as perdas de valor de mercado, que chegaram a $344 bilhões, por conta de restrições ao setor de tecnologia na China.

Como Goldman Sachs deixou de ganhar $115 bilhões com o Alibaba

Há 23 anos atrás, Shirley Lin, uma então executiva do Goldman Sachs, assinava junto a Jack Ma a compra de uma participação de 50% do Alibaba por $5 milhões.

O Alibaba, não era muito na época, sendo considerado como uma das várias empresas que buscavam utilizar a internet para as mais diversas finalidades, surfando na crescente onda digital.

Em fato, a cúpula asiática do Goldman Sachs não se interessava muito pela startup de Jack Ma, carregando um acordo aos trancos que só aconteceu com a entrada de novos investidores para bancar a injeção de capital.

Ao fim, após novas negociações o Alibaba acabou embolsando apenas $3,32 milhões pela fatia de 50%, sinalizando um acordo dos sonhos para o braço de private equity do banco americano.

O acordo foi folheado a ouro, com o Goldman recebendo total controle do conselho e direitos antidiluição, que permeavam controle juridicamente inquestionável sobre a startup chinesa.

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