Em um anúncio curioso sobre a adoção de Bitcoin como reserva nacional, o Paquistão declarou sua intenção de estabelecer sua própria “poupança” na criptomoeda e que não planeja vender nunca. Portanto, o país se tornaria um dos primeiros países da Ásia Meridional a adotar formalmente a criptomoeda como parte de sua política econômica.
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O anúncio veio do Ministro de Cripto e Blockchain do Paquistão, Bilal Bin Saqib, durante a conferência Bitcoin 2025, realizada em Las Vegas, Nevada. Anteriormente, na mesma semana, o país também alocou 2.000 megawatts (MW) de eletricidade excedente para sustentar a mineração de criptomoedas.
Como no mundo moderno nada se cria, tudo se copia dos EUA, o Paquistão mostra que caminha para a aceitação em relação às tecnologias de blockchain e criptoativos junto a tendência global.
Dia histórico, diz CEO do Conselho de Cripto do Paquistão
O evento Bitcoin 2025, da Bitcoin Magazine, reuniu líderes globais, investidores e entusiastas de criptomoedas. Durante sua apresentação, Bilal Bin Saqib, CEO do Conselho de Cripto do Paquistão (Pakistan Crypto Council), afirmou que é um dia histórico.
“Hoje é um dia histórico. Anuncio que o governo do Paquistão está estabelecendo sua própria reserva estratégica de Bitcoin, liderada pelo governo. Queremos agradecer novamente aos Estados Unidos da América, pois fomos inspirados por eles.” “Nós manteremos esses Bitcoins e nunca os venderemos”, declarou, enfatizando a visão do Paquistão de Bitcoin como uma reserva de valor, semelhante ao ouro.
Alocação de 2.000 MW para mineração de criptomoedas
Além disso, na mesma semana o Paquistão alocou 2.000 MW de eletricidade na primeira fase de um esforço nacional para apoiar a mineração de Bitcoin e centros de dados de inteligência artificial..
A iniciativa, liderada também pelo Conselho de Cripto do Paquistão, visa legalizar as criptomoedas, atrair investimentos estrangeiros e monetizar o excedente de energia, que atualmente é subutilizado.
O Ministério das Finanças paquistanês estimou que a mineração de Bitcoin pode gerar até US$ 1 bilhão em receita anual. Além de criar 50.000 empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos.
Por fim, o país diz que vai reaproveitar a eletricidade excedente. Antes, era um problema devido à baixa demanda. Mas agora será canalizada para data centers de alta performance e mineração.
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