A discussão em torno do nível financeiro dos clubes brasileiros tem chamado atenção em meio a competições na América do Sul, com uma disparidade cada vez maior.
Desde 2011, clubes brasileiros venceram 7 edições da Libertadores da América, contra 3 títulos para a Argentina e 1 para a Colômbia.
Na prática, os clubes brasileiros faturaram R$7,1 bilhões em 2021, o que quando comparado aos demais clubes nas Américas se traduz em 10 dos primeiros 20 lugares, contra 5 mexicanos, 4 argentinos e 1 americano.
Conforme levantamento da XP, porém, essa receita ainda é tímida de acordo com o potencial. Torcedores brasileiros gastam em média R$1 em estádios, além do valor do ingresso, contra R$60 e torcedores da MLS, a liga de futebol americano.
De olho neste potencial, e sabendo da profissionalização cada vez maior dos clubes brasileiros, elaboramos uma lista com os torcedores mais ricos de cada clube brasileiro e que poderiam eventualmente se arriscar em novos negócios.
Beto Sicupira: R$43,8 bilhões – Flamengo
Ex-estagiário do Banco Garantia, Carlos Alberto Sicupira é um dos sócios nos diversos empreendimentos do grupo que compõe a 3G, como a Ambev, Bud, Burger King e Americanas
Vicky Safra: R$37,4 bilhões – Corinthians
Controladora do clã de banqueiros Safra, a corinthiana Vicky Safra herdou a fortuna antes pertencente ao seu marido Joseph, considerado o banqueiro mais rico do planeta, com unidades no Brasil, Suiça e Nova York.
André Esteves: R$26,7 bilhões – Fluminense
Fundador e atual controlador do BTG Pactual, André Esteves é torcedor do Fluminense, e um dos maiores banqueiros do país. Seu banco, o BTG, possui cerca de R$1 trilhão em ativos sob custódia.
Abílio Diniz: R$ 13,35 bilhões – São Paulo
Conhecido por ter tornado o Pão de Açúcar um gigante do varejo nacional, Abílio vendeu a empresa e hoje investe em diversos setores através do seu Family Office, o Peninsula Investimentos.
João Moreira Salles: R$9,3 bilhões – Botafogo
Cineasta e herdeiro do clã Moreira Salles, João é torcedor botafoguense com um histórico de apoio ao clube, por meio de um centro de treinamento. Sua família fundou o Unibanco, onde João era sócio até fevereiro deste ano (quando vendeu a participação aos irmãos Pedro e Fernando), além da mineradora CBMM, maior produtora de Nióbio do mundo.
Alexandre Grendene: R$8,4 bilhões – Grêmio
Fundador da empresa que leva seu sobrenome, o gaúcho Alexandre Grendene é o mais rico torcedor do Grêmio de Porto Alegre e um dos maiores nomes do setor calçadista no país.
Pedro Grendene: R$5,4 bilhões – Internacional
Gaúcho de Farroupilha, Pedro Grendene também no setor calçadista como seu irmão Alexandre e um dos torcedores mais ricos do país.
Ruben Menin: R$ 4 bilhões – Atlético Mineiro
Se dentro de campo o Atlético Mineiro reinou em 2021, não dá pra dizer que tenha sido um ano tão positivo para o seu mecenas. A queda nas ações do Banco Inter atingiu em cheio a fortuna de Menin, que também é dono da CNN e da construtora MRV.
Leila Pereira: R$3,6 bilhões – Palmeiras
A presidente e mecenas do Palmeiras é a maior acionista da financeira Crefisa, cujo valor de mercado é estimado em R$5 bilhões.
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