O jogo de “palavras cruzadas” Wordle, criado por Josh Wardle, foi adquirido pelo New York Times, o jornal mais bem sucedido do mundo quando o assunto é transformação digital.
Josh, que programou o jogo onde você tem 6 chances para adivinhar uma palavra de 5 letras, criou o app como uma distração para sua esposa em meio a pandemia. Em um mês, o número de usuários do Wordle chegou a 90 em 1 de novembro de 2021, mas não demorou muito para chegar aos 1 milhão de inscritos, boa parte jogando no app, justamente onde o New York Times espera crescer.
Para os que ainda não compartilham seus resultados nessa “mania”, o jogo é relativamente simples de entender. Você começa digitando 1 palavra de 5 letras. Blocos verdes indicam que a letra está correta e no lugar certo, a amarela indica que a letra está presente na palavra, mas em outro local, enquanto os blocos pretos indicam que a letra não consta na palavra.
A possibilidade de compartilhar o resultado indicando quantas tentativas você precisou para acertar foi um dos pontos que levou o wordle a se popularizar, ganhando versões como o brasileiro term.ooo
O NYT não revelou o valor, mas estima-se que a aquisição do jogo de apenas 3 meses de existência tenha saído por algo entre $1 e $3 milhões.
Desde que implementou seu paywall, o New York Times tem buscado se tornar uma leitura diária essencial de qualquer falante do inglês, o que inclui iniciativas para atrair atenção do público, como aplicativos de receitas, jogos (onde outros 2 jogos já estão consolidados e com mais de 500 milhões de plays ao ano), e outros meios de levar a ideia de assinaturas além do próprio jornal.
Em janeiro, o NYT anunciou também a compra do site The Athletic, de cobertura esportiva, por $550 milhões.
As pouco charmosas ações do NYT são negociadas na NYSE com alta de 4%, fazendo o jornal valer $7,26 bilhões de dólares no dia de hoje.
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