“O único defensor do livre mercado no mundo é bizarramente da Argentina”, diz ex-gestor de George Soros
Uma trama que envolve dinheiro, crime, tecnologia e inúmeros outros temas é o pano de fundo para o livro de Stephen Witt, “Como a música ficou grátis”, lançado em 2015.
O livro narra a trajetória da popularização de serviços que facilitam o compartilhamento de músicas e a crise na indústria fonográfica global, especialmente na virada do século com o advento da Internet.
Uma interface facilitada e principalmente, a praticidade, tem revertido essa lógica.
É possível dizer que tudo começou a mudar com o lançamento do iPod, quando a música passou a caber no bolso, mas a questão vai além.
Segundo a associação da indústria fonográfica, os royalties musicais são um mercado de US$21 bilhões anuais. Uma única empresa, o Spotify, paga sozinho US$7 bilhões por ano.
Como mencionamos aqui, o Spotify é conhecido por ter revolucionado a indústria como nenhum outro player, além de existir a 13 anos sem nunca ter dado lucro e ainda assim valer US$20 bilhões em bolsa.
E com a facilidade de se distribuir música, além da disposição de pessoas pagarem por isso, seja se inscrevendo em um app de música, ou indiretamente, como os planos de telefonia que lhe garantem acesso à serviços de streaming, uma outra indústria tem florescido: a indústria dos direitos autorais.
Como qualquer indústria financeira, o objetivo dele é antecipar ao artista receita, seja de shows como fizeram por aqui Gusttavo Lima e Wesley Safadão, ou dos royalties.
Essa segunda opção foi adotada pela Warner ao comprar por US$250 milhões os direitos de David Bowie, ou os US$100 milhões que David Guetta levantou vendendo seu catálogo.
De fato, essa opção não é exatamente nova. Em 1984 Michael Jackson comprou o catálogo dos Beatles por US$47,5 milhões. 10 anos depois, vendeu 50% do catálogo com 251 músicas por US$95 milhões. Após sua morte, o restante foi vendido para a Sony por US$750 milhões.
No Brasil, a Hurst Capital e a Arbor Capital possuem fundos dedicados a comprar os direitos autorais. Estima-se que o mercado movimente R$2 bilhões anualmente.
No mercado internacional, a bola da vez é Justin Bieber, que vendeu seu catálogo por US$200 milhões. Serão 290 músicas lançadas até 31 de dezembro de 2021, perfazendo 12 anos de carreira do cantor que estreou em 2009 com o hit One Time.
O cantor canadense que chegou a faturar US$83,5 milhões apenas em 2017, com 105 shows ao vivo, tem um patrimônio estimado de US$285 milhões, que agora deve crescer consideravelmente.
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