No último ano, houve aumento de 135% nas atividades criminosas pela dark web com o objetivo de roubar carteiras de criptomoedas. É o que mostra o último Boletim de Segurança da Kaspersky.
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A Kaspersky também relatou um aumento de 40% nos anúncios de venda de bancos de dados corporativos. Assim, revelando o crescente interesse dos cibercriminosos em explorar esse tipo de vazamento de informações.
O número de publicações na dark web sobre programas maliciosos que roubam criptomoedas e outras informações financeiras das carteiras digitais de vítimas cresceu 135%. As publicações passaram de 55 em 2022 para 129 em 2024, segundo o Kaspersky Digital Footprint Intelligence.
Nessas publicações, os cibercriminosos compartilham informações sobre como comprar e vender esse software, também conhecido como drainer. Além disso, sobre como sobre a formação de equipes para distribuí-lo.
Em 2024, os especialistas da Kaspersky detectaram um grande aumento no interesse por esse tipo de programa malicioso nos mercados clandestinos.
Como funcionam os golpes?
Os drainers surgiram há cerca de três anos e são projetados para enganar as pessoas para autorizar transações fraudulentas e roubar os valores em suas carteiras de criptomoedas.
Para instalar esses programas nos dispositivos das vítimas, os golpes (táticas) mais comuns são as falsas distribuições de criptomoedas (airdrops), sites falsos, extensões de navegador maliciosas, anúncios falsos, contratos inteligentes enganosos e plataformas de NFT fraudulentas.
“Os entusiastas de criptomoedas precisam estar mais alertas do que nunca e adotar medidas de segurança robustas. A grande valorização do bitcoin em 2024, junto ao evento do halving tem tornado as criptomoedas um alvo atrativo dos criminosos. Os drainers costumam empregar táticas de engenharia social para roubar cryptos e exploram marcas reconhecidas de carteiras e corretoras para atrair vítimas. Em seguida, fazê-las revelar informações de suas carteiras, ou mesmo realizar transações fraudulentas”, comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.
Por parte das empresas, os especialistas recomendam educar seus clientes e funcionários e monitorar ativamente sua presença online para reduzir o risco de ataques bem-sucedidos.
“Realizar buscas regulares por menções à marca em mecanismos de busca, redes sociais, e na deepweb é essencial. Além disso, o uso de ferramentas especializadas para melhorar esse processo de monitoramento”, completa o especialista.
Por fim, outra crescente tendência são os ataques à cadeia de suprimentos e similares. Os analistas da Kaspersky detectaram um aumento nos anúncios de bancos de dados corporativos em um dos fóruns mais populares da dark web.
Entre agosto e novembro de 2024, as publicações relacionadas à compra e venda desses bancos de dados aumentaram 40% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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