Um novo modelo de inteligência artificial (IA) está gerando intrigas entre roteiristas, designers e até dubladores. Lançada pela empresa “The Simulation”, a ferramenta de inteligência artificial é capaz de gerar episódios inteiros de desenhos animados, inclusive roteiro e animação. Contudo, o objetivo final é conceder uma espécie de vida própria, e criar um reality show onde os participantes são gerados pela tecnologia.
O Generative TV & Showrunner Agents promete criar episódios de programas de TV com apenas um prompt, comando. A ideia é que o modelo de linguagem consiga escrever, animar, dirigir, dar voz e editar a coisa toda.
Em exemplo utilizado, o anúncio feito por meio do Twitter da empresa, mostra a criação de um episódio da série South Park, criada por Trey Parker e Matt Stone. Contudo, a ideia é ir além. A empresa diz ter como objetivo, a criação de inteligências artificiais que “estão realmente vivas”. Ou seja, fazer programas de TV, e criar ‘atores’ que se comportem de maneira única. “Queremos que você possa assistir às vidas de inteligência artificial em simulações que você segue, constrói ou treina – pense nisso como um reality show para AIs”, escreve.
Bem-vindo ao show de Truman
“Nosso objetivo no The Simulation é AGI – inteligência artificial que estão realmente vivas. Não chatbots que surgem quando falamos, mas pessoas AI, vivendo vidas diárias REAIS em simulações, crescendo ao longo do tempo. Construímos agentes showrunners e estamos construindo o modelo SHOW-1 para dar aos nossos IAs histórias infinitas”, diz.
Como exemplo, a empresa citou o filme “O Show de Truman”, estrelado por Jim Carrey. No filme, o personagem de Jim Carrey, chamado Truman, vive sua vida normal, sem saber que, na realidade, está dentro de um reality show assistido globalmente. No exemplo, a inteligência artificial seria Truman.
Entretanto, a empresa diz que é necessário um estímulo para que as inteligências artificiais se mantenham sempre ocupadas, e divertindo os espectadores com histórias empolgantes. “Se quisessemos ter um detetive na simulação, eles poderiam estar dentro de um show de detetive com todos os seus tropos, dinâmicas e relacionamentos repetitivos (mas de alguma forma ainda é interessante TODA SEMANA)”, escreve.
Nesse sentido, a empresa ressalta que tem como objetivo ser capaz de criar histórias infinitas em simulações. Desse modo, estimulando os personagens para que coisas interessantes sempre aconteçam com as inteligências artificiais.
“Assim como os chatbots de agente único se tornam chatos e podem ser de baixa retenção – as simulações precisarão de algum tipo de showrunner para manter as coisas em andamento”, escreve.
Uma sociedade de IAs
A empresa relata que foi implementado um sistema baseado em necessidades semelhante ao jogo The Sims, onde as necessidades como fome, romance, cansaço das AIs conduzem a história. Por exemplo, quando duas AIs têm sentimentos românticos por um terceiro. A ideia é que, uma história infinita seja criada, mas sempre sob supervisão do criador.
Portanto, o uso final da ferramenta será para que o usuário peça para a simulação criar episódios automaticamente, dar a um Showrunner uma sugestão de uma ou duas frases. Ou, se quiser entrar em detalhes, fornecer uma solicitação e editar o diálogo cena por cena e criar novamente. Após isso, a ideia é que o programa rode constantemente, criando novas históriase um novo universo.
“Em última análise, achamos que os chatbots de agente único falharão porque não têm vida e não podem ter empatia – alguém realmente quer uma conversa fiada sem fim com um cérebro em uma jarra?”, questiona a empresa. Conforme a The Simulation, as inteligências artificiais devem ter suas próprias vidas, e para isso é necessário criar uma sociedade própria para elas.
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