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Hacker analógico: homem sequestra e tortura investidor de Bitcoin

A vítima conseguiu escapar na sexta-feira (23) e alertou as autoridades, levando à prisão de Woeltz no mesmo dia. Ele foi acusado de sequestro, prisão ilegal, agressão e posse criminosa de arma.

A auto custódia de Bitcoin, com uso de carteiras virtuais offlines (coldwallets) é quase a prova de falhas, a menos que o hack seja “analógico”. Ou seja, como foi o caso recente em que um americano sequestrou e torturou um italiano com objetivo de extrair as palavras-chaves do investidor de Bitcoin. O homem italiano de 28 anos ficou em cativeiro durante três semanas.

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Uma carteira fria (coldwallet) é uma carteira de Bitcoin sem acesso à internet. Ou seja, é um cofre, offline e inviolável. Portanto, a menos que o próprio usuário escolha conectar seu cofre a internet por algum motivo, ele é “inquebrável”. E mesmo quando está na internet, uma carteira virtual é extremamente segura. Tanto é que, grande parte dos ataques são por meio de engenharia social (enganar a vítima para ceder dados).

Neste caso em específico, o método foi mais agressivo.

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Como aconteceu o crime

O The New York Times noticiou o caso, e as autoridades identificaram o criminoso, John Woeltz, de 37 anos, como o principal suspeito do sequestro. Segundo a polícia de Nova York, Woeltz alugava uma casa em Manhattan por cerca de US$ 30.000 por mês, onde manteve a vítima refém desde 6 de maio de 2025.

Os criminosos levaram o italiano diretamente para a residência assim que ele chegou aos Estados Unidos e o torturaram com choques elétricos e espancamentos para que revelasse as senhas de sua carteira de Bitcoin. Woeltz também ameaçou matar a família do italiano e roubou seus pertences, incluindo dispositivos eletrônicos e passaporte.

A vítima conseguiu escapar na sexta-feira (23) e alertou as autoridades, levando à prisão de Woeltz no mesmo dia. Ele foi acusado de sequestro, prisão ilegal, agressão e posse criminosa de arma.

Segundo o The New York Times, as autoridades também prenderam Beatrice Folchi, além de Woeltz, em conexão com o crime, enquanto continuam procurando um segundo suspeito que permanece foragido.

Não se sabe o valor da carteira de Bitcoin do italiano. Mas, dado o preço atual, mesmo uma quantidade modesta de BTC poderia valer milhões de dólares.

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