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Gado e criptomoedas são alvos de Polícia Federal em operação anti-lavagem de dinheiro

A investigação também aponta a participação de outras empresas de fachada e corretoras de criptoativos responsáveis por fornecer moedas virtuais a doleiros.

Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, deflagrou a Operação Alcaçaria. Durante a ação, a Polícia Federal apreendeu gados e criptomoedas, que foram objetos de lavagem de dinheiro. A ação, conforme a PF, tem como objetivo desmantelar uma rede de operadores financeiros. A rede, conforme a PF, atuam em apoio a diversas organizações criminosas em todo o Brasil.

Durante a operação, as autoridades realizaram o sequestro de bens, incluindo imóveis e veículos, além do bloqueio de valores em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas.

Além disso, a Polícia Federal disse que apreendeu um grande número de gado em uma propriedade rural. Por sua vez, a propriedade seria de um dos líderes da organização criminosa.

As investigações revelaram que, ao longo de aproximadamente três anos, a quadrilha movimentou, em depósitos de dinheiro em espécie, cerca de R$ 1,2 bilhão em contas de empresas de fachada, cujos sócios são “laranjas”. De acordo com o COAF, os suspeitos realizavam depósitos diariamente em agências bancárias de diversas regiões do país.

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Com o rastreamento dos valores, a Polícia Federal identificou que parte os criminosos convertiam parte dos recursod em criptomoedas e transferiam para carteiras operadas no exterior. Essas criptomoedas eram, então, convertidos em dólares, usados para o pagamento de fornecedores de drogas e armas, segundo a Polícia Federal.

Parte desse dinheiro teria sido destinado, por exemplo, à compra de um imóvel de luxo em Itapema/SC e ao pagamento de cirurgias de estrangeiros em hospitais de alto custo em São Paulo.

Além de criptomoedas, Polícia Federal suspeita de corretoras

A investigação também aponta a participação de outras empresas de fachada e corretoras de criptoativos responsáveis por fornecer moedas virtuais a doleiros. Esses doleiros estariam envolvidos em esquemas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em uma prática conhecida como “cripto-cabo”.

Entre os crimes investigados estão a organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, operação de instituição financeira ilegal e uso de documentos falsos.

Simultaneamente, nesta mesma data, está sendo executada a Operação Privilege pela FICCO/RS (Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Sul). Ambas as operações têm em comum quatro investigados que possuem mandados de prisão e alguns locais de busca.

Na Operação Alcaçaria estão sendo cumpridos 62 mandados de busca e apreensão, 10 de prisão preventiva e 3 de prisão temporária, em nove estados. Já na Operação Privilege, estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em três estados brasileiros.

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