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Blockchain

Fundamentando um Token na rede Ethereum

Tente imaginar o seguinte cenário: um grupo de empreendedores acaba de criar a Startup X, que pretende desenvolver uma nova plataforma com ambição de alcançar brevemente um uso massivo. Entretanto, eles ainda não têm dinheiro suficiente até o momento para financiar tudo o que precisaria ser feito para chegar ao mercado. Além disso, ao menos […]

Tente imaginar o seguinte cenário: um grupo de empreendedores acaba de criar a Startup X, que pretende desenvolver uma nova plataforma com ambição de alcançar brevemente um uso massivo.

Entretanto, eles ainda não têm dinheiro suficiente até o momento para financiar tudo o que precisaria ser feito para chegar ao mercado. Além disso, ao menos no estágio atual desse hipotético projeto, os fundos tradicionais de capital de risco (venture capital) não parecem ser uma possibilidade real. O negócio ainda está muito incipiente, embora os empreendedores estejam realmente dispostos a fazer com que tudo evolua rápido. Eles precisarão unir suas forças para construir um protótipo do produto em si, em vez de gastar tempo e dinheiro comparecendo a inúmeras reuniões de negócios ou conferências se apresentando a potenciais investidores. Basicamente, seguir o caminho tradicional poderia se tornar caro ao ponto de inviabilizar a pura construção do produto.

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Assim, a fim de levantar o capital necessário para seguir com a empreitada, o grupo opta por uma ideia diferente. Eles vão emitir e vender o seu próprio token, chamado SXT: o Startup X Token. Criada para se comportar transacionalmente como uma moeda digital, o objetivo inicial da emissão será precisamente o de vender essas unidades para diversos indivíduos mundo afora, em troca de criptomoedas que já possuem um valor monetário de mercado, como o Bitcoin, Litecoin ou Ether. A equipe finalmente emitiu 10 milhões de SXTs usando a rede Ethereum e levantou o equivalente a US$ 100 mil na soma de BTCs e ETHs acumulados com a venda de cada token por 1 centavo de dólar.

Alguns meses após a venda, as bolsas começam a listar publicamente mercados como SXT/BTC, SXT/USD, etc. Alguns dos compradores originais liquidam seus tokens por um lucro saudável, uma vez que aportaram valores visando a um ganho especulativo de curto prazo, antecipando-se à crescente demanda por tokens SXT no mercado, uma vez que o produto final da Startup X fosse lançado. Por outro lado, alguns dos compradores originais mantêm seus SXTs para usar a versão final do protocolo X, que foi criado pela Startup X com o dinheiro arrecadado a partir das vendas da emissão inicial de tokens e que será lançado em algumas semanas. Neste segundo caso, trata-se de um conjunto de usuários que possuem perfil de entusiasta e usuários reais do serviço viabilizado a partir da criação do protocolo X. Ou seja, mais do que especuladores de curto prazo, eles são efetivamente consumidores finais da Startup X e, por isso, buscaram se antecipar para conseguir comprar os tokens SXT, criados como uma espécie de “ficha” para se ter acesso ao uso do protocolo X, a um preço menor.

São muitos os exemplos de casos de tokens, como o descrito acima, que podem funcionar dentro da plataforma Ethereum.

Alguns casos: a criação de moedas estáveis ​​para fomentar plataformas de pagamentos digitais; a tokenização de ativos de jogos virtuais de forma mais amplamente comercializável, criando mercados secundários e estimulando novos tipos de interação econômica além das realidades virtuais; e a emissão de tokens de uso para serviços digitais ainda a serem lançados.

Para empresas tradicionais, que pretendem digitalizar parte de seus ativos ou serviços, podem ser tokenizados vouchers de diferentes naturezas e vendidos antecipadamente como reserva para eventos ou produtos futuros. Ou seja, até mesmo pontos de fidelidade ou gift cards de sistemas tradicionais podem eventualmente se tornar tokens em uma blockchain como a Ethereum, para que se ganhe mais liquidez, além de oferecer aos usuários desses serviços uma experiência mais transparente e flexível.

É precisamente nessas categorias e trajetórias em potencial que alguns dos principais tokens construídos em plataformas como a Ethereum se encaixam. Entre eles, em especial devido à grande capitalização de mercado que já alcançaram, destacam-se: o token de utilidade da exchange asiática Binance (a Binance Coin), usada para pagar fees de utilização do serviço, além de possuir algumas outras funcionalidades; o Basic Attention Token (BAT), utilizado para doações a criadores de conteúdo no navegador web Brave; e o token de governança Maker, responsável pela gestão da criptomoeda estável e descentralizada DAI.

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